
Segundo o estudo, os abrigos de refugiados enfrentam o maior risco de infecções no caso de um surto de covid-19, com uma média de 21 infecções por foco da doença - mais do que em qualquer outro lugar.
"Além de surtos individuais que se tornaram conhecidos em todo o país, há transmissões no ambiente familiar e doméstico que não levam necessariamente a muitos casos secundários e mostram apenas alguns casos por surto, mas aparentemente ocorrem com muita frequência", afirma o estudo.
"A convivência em lares de idosos parece frequentemente levar à transmissão, mas as infecções ao ar livre são muito menos comuns", acrescenta, listando os parques e zoológicos como menos propensos a resultar em infecções generalizadas.
As escolas na Alemanha, por outro lado, não estão levando a grandes novos focos da doença no momento, com apenas 31 surtos e 150 contágios até aqui, de acordo com o RKI. E apenas um pequeno número de casos pôde ser rastreado até restaurantes, hotéis e escritórios.
A maioria das escolas na Alemanha fechou am março, antes da maioria de outros estabelecimentos em todo o país. Milhões de pessoas trabalham de casa desde então.
O estudo observa que surtos em transportes públicos, como trens, são difíceis de avaliar, devido a dificuldades em rastrear a identidade dos infectados.
O RKI destaca que encontrar a fonte das infecções não é sempre confiável. Os números baseiam-se em apenas cerca de 27% de todas as infecções que puderam ser relacionadas a um local específico do surto.
Melissa Sou-Jie Van Brunnersum/Caminho Político
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