
Credibilidade questionada
Já o presidente da Comissão Especial de Planejamento e Desenvolvimento da Arbitragem da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, Jorge Rabello, acredita que falta objetividade no protocolo de utilização do VAR.
“O protocolo, aí é minha opinião pessoal, poderia ter sido mais conservador e admitir lances somente objetivos. O que é isso? Foi um gol com a mão ou não foi um gol com a mão? A bola entrou ou não entrou, está impedido ou não está impedido, foi dentro da área ou fora da área? E por quê? Porque todo experimento, seja ele de que tamanho for, seja em que empresa for, todo experimento precisa de uma dose inicial de assertividade”, observou Rabello.
Rabello também disse que a credibilidade do árbitro de vídeo tem sido questionada. Ele argumentou que o salto no número de revisões realizadas entre setembro e novembro é indício de que há problemas no uso da tecnologia: em setembro foram 87 revisões e, em novembro, 188.
Transparência
O deputado Dr. Luiz Antonio Teixeira Júnior (PP-RJ), que pediu audiência, analisa o VAR de forma positiva, apesar das polêmicas. Mas ele ressaltou a necessidade de transparência.
“A nossa audiência tem como objetivo principal sensibilizar a CBF pela transparência no futebol. A gente tá aqui com um projeto de lei para que possa ser disponibilizado a todos, e não só se um presidente de clube quiser assistir, não, disponibilizar a toda população o acesso aos áudios e vídeos da cabine do VAR”, disse.
O projeto de lei (PL 5572/19) ao qual o deputado se referiu propõe a divulgação na íntegra das conversas entre VAR e árbitro de campo durante as partidas de futebol. A proposta aguarda análise pela Comissão de Esporte.
Reportagem – Naum Giló
Edição – Roberto Seabra
Caminho Político
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