"Nós da CTB somos contra e acreditamos que não é armando a população civil que iremos combater o crime. Existem profissionais qualificados, habilitados e treinados para isso, o cidadão não tem esta prerrogativa. Ele tem de cobrar do Estado a sua segurança e integridade. Nos países em que isso ocorre é um verdadeiro desastre. Veja só o exemplo dos EUA, onde vez por outra há dizimação da população civil feita por civis que não deveriam estar armados", diz o dirigente.
O mercado de armas no Brasil, dominado por uma única fabricante, a Forjas Taurus, teve um aquecimento de mais 1.000% desde que Bolsonaro começou a defender o armamento no país. Com prejuízos, a empresa enfrentava dificuldades e endividamento elevado desde 2012.
Idade mínima
Outra prioridade da bancada da bala que deverá ser retomada no Congresso nacional é a redução da idade mínima para comprar arma de 25 anos para 21 anos. Outro retira a obrigatoriedade de o civil comprovar a necessidade da arma de fogo, bastando apenas que cumpra os requisitos objetivos da lei, como teste psicológico e de aptidão técnica.
Outro ponto do qual o coordenador da bancada da bala não quer abrir mão é o porte rural, criado no texto aprovado pela comissão, para permitir o porte de arma em fazendas, por exemplo.
Redução da maioridade penal
Os debates sobre a redução da maioridade penal voltam com força no Congresso Nacional, apoiadas em discursos do futuro chefe do Executivo. Essa é uma bandeira antiga de Bolsonaro.
A redução da maioridade penal tramita por meio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 171) apresentada no parlamento, em 1993, e que vem criando polêmica desde então.
O texto, aprovado na Câmara, muda o artigo 128 da Constituição, que passaria a determinar que “são penalmente inimputáveis os menores de dezesseis anos”. É preciso que a maioria dos parlamentares do Senado federal aprove a medida.
Foto: Blog Bahia no Ar
Comentários
Postar um comentário