
Foram também recuperados um par de óculos, um relógio e pedaços de uma camisa com iniciais bordadas. Os policiais também apontaram a suspeita de que a vítima não era italiana, já que uma década de esforços de identificação na Itália não deram resultados.
As informações divulgadas pela polícia italiana foram repercutidas por uma rádio da França e ouvidas pela cidadã francesa Emma Nassem. Ela suspeitou que o corpo provavelmente pertencia a um tio, chamado Henri Joseph Leonce Le Masne, que nasceu em 1919 e desapareceu nos Alpes em 1954, após uma tempestade.
O irmão de Henri, Roger Le Masne, que tem 94 anos, também respondeu ao apelo da polícia italiana. "Sou irmão de Henri Le Masne, que é provavelmente o esquiador desaparecido há 64 anos", escreveu em uma carta.
Ele acrescentou que o irmão, "solteiro, era uma personagem muito independente", que trabalhava na administração pública, no Ministério das Finanças, em Paris.
Roger Le Masne também contou que à época chegou a viajar para a região em busca do irmão. Henri havia reservado um quarto em um hotel da região por 15 dias, mas nunca regressou após sair para esquiar no dia 26 de março de 1954.
Uma retrato de Henri disponibilizado pela família mostrou que ele usava óculos idênticos aos que foram encontrados com os restos mortais. Para eliminar qualquer dúvida, um teste de DNA foi realizado e apontou que se tratava mesmo de Henro Le Masne.
JPS/lusa/afp/cp
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