A representante do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), Ana Paula Menezes, declarou que constituir o Dia Nacional de Prevenção ao AVC é lidar com o assunto de forma responsável. “A gente sempre diz que todo dia é de enfrentamento, mas você ter o dia nacional mobiliza os meios de comunicação e os diversos profissionais de saúde para estarem alertas.”
Letícia Costa Rebello, representante da Rede Brasil AVC, disse que no País o AVC é a primeira causa de incapacidade. "É um problema de saúde pública”, ressaltou. Rebello disse que é preciso considerar os três pilares da doença: prevenção, tratamento e reabilitação, e, por isso, solicitou uma mudança na nomenclatura proposta para apenas “Dia Nacional do AVC”.
Capacitação
A representante do Ministério da Saúde na audiência, Cíntia Marino Morasco, afirmou que, em 2012, o Ministério criou uma estrutura para qualificar o atendimento ao paciente com AVC. “Temos uma linha de cuidado com o paciente, com atenção integral; o programa inclui os três pilares”.
Em concordância, Letícia Rebello afirmou que é necessário investir em capacitação dos atendentes do Sistema Único de Saúde (SUS). “Temos hoje municípios e estados brasileiros que nem sequer oferecem tratamento trombolítico, que é a primeira linha de tratamento dessa doença”, lamentou.
O deputado Jorge Solla afirmou que o envelhecimento da população nos próximos anos vai acarretar o aumento do número de brasileiros com a doença cerebral. “Além de já ser prioritário, a tendência é que vá se tornar, ainda mais, uma prioridade em termos de saúde pública”, disse o parlamentar.
Reportagem – Clara Sasse
Edição - Sandra Crespo
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