Projeto de Lei 1657/2024, aborda câncer bucal como problema de saúde pública e foca no diagnóstico precoce.A equipe da Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT analisa neste mês, o Projeto de Lei 1657/24, que estabelece políticas públicas de conscientização e combate ao câncer de boca. De autoria do presidente da Casa de Leis, deputado Eduardo Botelho (União), a proposta trata a doença como um problema de saúde pública e reforça o fortalecimento do diagnóstico precoce.
O câncer bucal atinge milhares de pessoas no Brasil. De acordo com o Atlas de Mortalidade por Câncer, em 2021 ocorreram 6.338 mortes com essa enfermidade. Sendo 4.878 em homens e 1.460 em mulheres. “O câncer de boca é um problema de saúde pública e em Mato Grosso não é diferente. Por isso, temos que ter mais ações de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento eficaz”, justifica Botelho ao avaliar os altos índices da doença.
A partir da nova lei, se aprovada, caberá a Secretaria Estadual de Saúde desenvolver campanhas educativas nas escolas públicas dos ensinos: Fundamental e Médio e nas Unidades Básicas de Saúde – UBS.
As ações devem ser focadas nos principais fatores de risco como: tabagismo, consumo de álcool, má higiene bucal, dieta pobre em frutas e vegetais, infecção pelo vírus HPV e a exposição dos lábios ao sol sem proteção. As pesquisas e metodologias de prevenção e tratamento, por meio de parcerias com universidades também foram priorizadas pelo deputado.
“Torna-se imprescindível a implementação de políticas públicas voltadas para a conscientização da população, para que conheça os fatores de risco e sintomas. Precisamos incentivar hábitos saudáveis e a busca por atendimento odontológico imediato em caso de suspeitas”, diz trecho do projeto de Botelho.
Homens são os mais afetados
O câncer de boca (também conhecido como câncer de lábio e cavidade oral) pode afetar os lábios e as estruturas da boca, como gengivas, bochechas, céu da boca (palato), língua (principalmente as bordas) e a região embaixo da língua (assoalho da boca). O Brasil, é o quinto tumor mais frequente em homens, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), com a maioria dos casos diagnosticados em estágios bem avançados.
Assessoria/Caminho Político
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