AÇÃO DA PGR: Se isso acontecer, vai haver uma "Guerra de Poder e Vaidade, além de uma incontrolavel trairagem, diz Deputado Dr. João
No inicio desta tarde de quinta-feira(31), a imprensa esteve no gabinete do Deputado Dr. João do MDB,para ouvi-lo sobre a questão da ação da PGR sobre o cancelamento da antecipação da eleição da mesa diretora da ALMT biênio 2025/2026. Possível trairagem na ALMT pode levar a “Guerra de Poder e vaidade”, afirma Doutor João escolhido primeiro secretário na chapa de Max Russi, ” Aqui vai ficar pior que a casa dos horrores”. Em análise pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a antecipação da eleição da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Mato Grosso (ALMT), para 2025, que ocorreu neste ano antes das eleições municipais vive um momento de incerteza e tensão política por parte dos parlamentares estaduais.
O deputado estadual Doutor João (MDB), escolhido primeiro secretário da chapa liderada por Max Russi (PSB), expressou sua preocupação com a possibilidade de um colapso na harmonia da Casa. O cenário, segundo ele, se agrava com o pedido de anulação da eleição, movido pela Procuradoria Geral da República (PGR), movida nesta quarta-feira 30.
Doutor João alertou que, caso seja comprovado que o pedido da PGR foi incitado por algum deputado estadual, a Assembleia Legislativa poderá enfrentar uma “guerra de poder, vaidade, e ego, por conta da disputa”.
Ele afirmou que, se houver essa “trairagem” entre colegas, a convivência até agora harmoniosa, se transformará em um confronto, que pode chegar a ser mais caótico que a “Casa dos Horrores”, como já é conhecida a Câmara Municipal de Cuiabá.
“Vai ser uma situação deprimente para o nome da Assembleia Legislativa”, desabafou o deputado em entrevista.
“A nossa chapa foi eleita por unanimidade. Então nós tivemos o voto de todos os deputados aqui da Assembleia. E acho que não tem como na diferença de um mês alterar nomes”. Destacou.
O deputado teme que seu nome não seja escolhido, numa possível formação de uma nova chapa como primeiro secretario, caso a eleição antecipada seja cancelada a pedido da PRG.
O caso:
O procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, moveu uma ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) visando novas eleições em Assembleias Legislativas de vários estados, incluindo Mato Grosso.
A ação direta de inconstitucionalidade (ADI) questiona o artigo 15 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa, que autoriza eleições para a Mesa Diretora na última sessão ordinária de setembro do segundo ano legislativo.
A eleição da Mesa Diretora mato-grossense ocorreu em 7 de agosto, em desvio ao que estabelece o regimento.
Embora o STF aceite eleições antecipadas para a formação da Mesa Diretora, o procurador-geral Gonet Branco argumenta que devem ser observados os critérios de “contemporaneidade e razoabilidade” previstos na Constituição.
Ele afirma que o período adequado para essa eleição é apenas a partir de outubro, ano anterior ao biênio do mandato da Mesa Diretora.
Ainda nesta quinta-feira o deputado Eduardo Botelho comentou sobre o pedido da PGR, para anulação da eleição. Segundo Botelho ele irá pedir para que a procuradoria da casa para que mantenha a eleição antecipada realizada pelos deputados.
Assessoria/Caminho Político
@caminhopolitico cpweb
Curta nosso Instagram: @caminhopoliticomt
Curta nossa página: @caminhopolitico
Curta nosso facebook: /cp.web.96
Comentários
Postar um comentário