Meio-campista é um dos maiores jogadores e ídolos da história do Flamengo; ele conquistou o Mundial de Clubes de 1981 pela equipe carioca.A CBF lamenta profundamente o falecimento nesta segunda-feira (5) do meio-campista Adilio, um dos maiores jogadores da história do Flamengo, que lutava contra um câncer no pâncreas e estava internado na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele tinha 68 anos. Nascido em 15 de maio de 1956, no Rio de Janeiro, Adílio de Oliveira Gonçalves está no coração do torcedor flamenguista e de outros clubes. O ex-camisa 8 é parte de uma das gerações mais vitoriosas da história do clube, conhecida como a Geração de 81. Atuando ao lado de outros ídolos rubro-negros como Zico, Leandro, Andrade, Junior e Nunes, ele conquistou três Campeonatos Brasileiros (1980, 1982 e 1983), uma Libertadores (1981) e um Mundial de Clubes (1981), além de cinco Campeonatos Cariocas (1978, 1979, 1979, 1981 e 1986).
"TWITTER: Flamengo @Flamengo Um anjo rubro-negro que voa rumo à eternidade.
As asas de um moleque sonhador o fizeram superar qualquer muro. Os campos da Gávea construíram amizades angelicais. Seus pés pareciam flutuar com a bola nos pés e foi assim que Adílio conquistou o mundo vestindo o Manto Sagrado. Seu sorriso, sua generosidade e sua bondade encantaram a quem o conheceu. O símbolo máximo do rubro-negrismo expresso no abraço infinito: comemorar gol de título com os braços rumo aos céus, dando jeito para cabermos milhões de nós na catarse de euforia, amor e paixão. Seus gols, dribles e comemorações marcaram para sempre a história do Mais Querido. Todo rubro-negro tem o privilégio de poder reverenciar o "Brown" como integrante da prateleira mais alta do nosso panteão. Hoje, nos despedimos do nosso Camisa 8, mas para nossa sorte, assim como o traçado do número eternizado, Adílio é infinito. 11:11 AM · 5 de ago de 2024
Estreou com o Manto Sagrado em 27 de abril de 1975 e vestiu o uniforme do Flamengo em 617 partidas, marcando 129 gols e se tornando o 14º maior artilheiro da história do clube. Seus feitos não estão apenas eternizados na memória da torcida, mas também na sede do clube, a Gávea, onde Adílio teve um busto inaugurado em sua homenagem, em 2019.
“Mais do que um ídolo, Adílio era parte da Nação e representou em campo e na vida o que é ser Flamengo. Todo rubro-negro tem o privilégio de poder reverenciar o "Brown" como integrante da prateleira mais alta do nosso panteão. Hoje, nos despedimos do nosso Camisa 8, mas para nossa sorte, assim como o traçado do número eternizado, Adílio é infinito", disse o Flamengo em suas redes sociais.
Pela Seleção Brasileira, atuou em apenas duas partidas. A estreia aconteceu no empate em 1 a 1 diante da Seleção da Bahia, na Fonte Nova, em Salvador, disputado em 5 de julho de 1979. Já o segundo e último jogo ocorreu contra a Alemanha em 21 de março de 1982, no Maracanã, vencido pela Amarelinha por 1 a 0.
Além do Flamengo, Adílio também jogou no Brasil por Coritiba e Avaí e no exterior por Barcelona de Guayaquil, em que se sagrou campeão equatoriano de 1989, e Allianza Lima, do Peru. O meio-campista também representou Itumbiara-GO, Inter de Lages-SC e equipes do interior do Rio de Janeiro, como Friburguense, América de Três Rios, Barra Mansa e Barreira.
Inesquecível em Vitória da Conquista
Acostumado a fazer história e ser lembrado com carinho pelos torcedores, Adílio também teve êxito no futebol baiano, mais precisamente no Serrano-BA, clube radicado em Vitória da Conquista.
Em 1995, chegou ao clube para disputar a segunda divisão do Campeonato Baiano e buscar o acesso à elite do certame estadual. Na partida final, marcou um gol de falta nos minutos finais que garantiu o time na primeira divisão do Baianão.
A Confederação Brasileira de Futebol lamenta e se solidariza com os familiares e amigos de Adílio, um dos grandes meio-campistas da história do futebol brasileiro.
Assessoria/Caminho Político
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