CAMINHO DO ESPORTE PARIS 2024:BRASIL VENCE ÉPICO CONTRA POLÔNIA E AVANÇA COM MELHOR CAMPANHA NO VÔLEI FEMININO

A seleção feminina de vôlei do Brasil continua fazendo uma campanha estrondosa nos Jogos Olímpicos Paris 2024. As brasileiras conquistaram sua terceira vitória em três jogos e terminaram na primeira colocação geral da fase de grupos. Neste domingo, 4 de agosto, o time de José Roberto Guimarães teve uma atuação de gala. Demoliu a Polônia por 3 sets a 0, com parciais de 25-21, 38-36 e 25-14.
Foi uma partida com cara de mata-mata, desde já. O primeiro set foi eletrizante, com viradas no placar e ótimas sequências do Brasil. O segundo set entregou o voleibol mais insano de Paris 2024, numa disputa de tirar o fôlego com 74 pontos. Mesmo com seguidos set points perdidos, a Seleção não se abalou e venceu. Por fim, o Brasil foi impecável no terceiro set para garantir a vitória sem tomar conhecimento das polonesas.
O principal destaque da partida foi a capitã Gabi, que contribuiu com 21 pontos, incluindo 12 no intenso segundo set. Rosamaria garantiu 18 pontos, chamando a responsabilidade na trocação do segundo set. Menção ainda a Thaísa, que fez 10 pontos, mas entrou quente no jogo e ofereceu sete pontos à vitória no primeiro set. No bloqueio, Carolana mais uma vez imperou, com cinco pontos no fundamento. Destaque ainda para os seis aces da equipe, cinco deles no dominante terceiro set.
Os resultados da fase de grupos são importantes para dar mais confiança ao Brasil. Após a grande fase de classificação na Liga das Nações de Vôlei (VNL) 2024, as brasileiras perderam para Japão e Polônia nas finais. As duas adversárias foram derrotadas pelo time de José Roberto Guimarães neste Grupo B, assim como Quênia. A seleção não perdeu um set sequer, com três vitórias por 3 sets a 0.
Nas quartas de final, o Brasil vai enfrentar a República Dominicana. A partida acontecerá na próxima terça-feira, 6 de agosto. Estados Unidos ou Polônia podem cruzar pelo caminho em eventuais semifinais. Do outro lado da chave, República Popular da China x Türkiye e Itália x Sérvia são os outros confrontos.
COMO FOI A VITÓRIA DO BRASIL
A Polônia começou o primeiro set mais ligada e chegou a abrir 4-7 no placar. Foi quando o Brasil iniciou sua reação e buscou a virada, com cinco pontos seguidos, que forçaram o pedido de tempo das polonesas. A partida voltou a se equilibrar e a Polônia retomou a vantagem com 12-13. De novo, as brasileiras responderiam com quatro pontos, para fazer 17-13, com outro tempo das adversárias. No retorno, o Brasil chegou a 20-14.
A Polônia ainda conseguiu se recuperar com quatro pontos seguidos, mas o Brasil fechou mais forte o set, em 25-21. Thaísa foi importante para dar energia às brasileiras em suas reações dentro do set, com sete pontos da central, três deles de bloqueio. Além disso, a defesa também salvou bolas cruciais com Nyeme.
O segundo set parecia pender ao Brasil, com muito volume de jogo. O time conseguiu abrir diferença no placar e fez 12-8. Quando a Polônia se recuperava, Zé Roberto pediu tempo e nova sequência deixou a contagem em 19-13 para as brasileiras. Após pedido de tempo, logo as polonesas reduziriam para 20-18. Era um aperitivo do muito que ainda aconteceria.
O INSANO FINAL DO SEGUNDO SET E O IMPONENTE TERCEIRO
É verdade que o Brasil teve problemas. Fez 24-19 e teve quatro set points. Permitiu que a Polônia fizesse seis pontos seguidos e virasse para 24-25. As polonesas também tiveram sete set points desperdiçados, numa troca de liderança insana que deu outras cinco chances ao Brasil. Com a intensidade da partida no máximo, Rosamaria e Gabi fecharam para 38-36, em 42 minutos de disputa na parcial.
Gabi foi essencial na maneira como o Brasil se portou, sem deixar que a derrota na parcial acontecesse. Garantiu 12 pontos para o time, sendo a mais efetiva no ataque. Rosamaria foi outra a liderar a equipe, com nove pontos e protagonismo em momentos delicados. O triunfo num set tão suado deixaria o Brasil mais embalado.
A Polônia, por sua vez, sentiu o baque. Entrou para o terceiro set sem o mesmo gás e viu as chances escaparem de vez. O Brasil logo abriu 6-2, pouco antes de garantir os 12-6 no marcador, com dois pedidos de tempo das adversárias. A partir de então, em nenhum momento a diferença foi inferior a quatro pontos. As brasileiras tiveram seis pontos consecutivos para o 20-10 e depois mais quatro para o 24-12, antes de fecharem em 25-14.
Carolana teve seu melhor momento na partida, com cinco pontos de bloqueio, subindo a parede na reta final. Também apareceram nos saques Rosamaria e Ana Cristina, ambas com dois aces -- e os dois de Ana seguidos, já nos minutos finais. Foram várias partidas dentro de uma só, mas que reiteraram a força das brasileiras e cumpriram o objetivo em busca da melhor campanha. A fase de grupos não significa o mais importante, a medalha, mas dá segurança na sequência.
Assessoria/Caminho Político
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