CAMINHO DO ESPORTE PARIS 2024: NOAH LYLES VENCE FINAL ALUCINANTE E, POR CINCO MILÉSIMOS, É OURO NOS 100M RASOS DE PARIS 2024

O homem mais rápido do mundo se consagrou na pista do Stade de France. Neste domingo, 4 de agosto, os Jogos Olímpicos Paris 2024 viveram uma das finais mais aguardadas do atletismo: os 100m rasos masculinos. E o ouro almejado por Noah Lyles veio de maneira inacreditável. O velocista dos Estados Unidos garantiu a conquista por cinco milésimos de segundo.
Noah Lyles fez a melhor marca da carreira, com 9s784. Sem vencer as baterias, o astro conquistou um triunfo de recuperação na final, atrás após a largada. A prata ficou com o jamaicano Kishane Thompson, que liderou boa parte da prova, mas perdeu no photo finish com 9s789. Já o bronze foi de Fred Kerley, dos EUA, com 9s81. Os americanos voltam a vencer os 100m rasos após 20 anos, desde o ouro de Justin Gatlin em Atenas 2004.
Este é o primeiro ouro Olímpico de Noah Lyles, e em grande estilo. O velocista fez sua estreia em Tóquio 2020, quando conquistou o bronze nos 200m rasos. A eclosão do americano nos 100m rasos aconteceu no Campeonato Mundial Budapeste 2023, quando ganhou a prova com 9s83. O velocista de 27 anos também tem três ouros em Mundiais nos 200m. Em Paris 2024, ele também tentará o ouro nos 200m.
Também foram realizadas outras duas finais no domingo de atletismo. No salto em altura feminino, o ouro ficou com a ucraniana Yaroslava Mahuchikh, dona do recorde mundial. A prata foi da australiana Nicola Olyslagers. O bronze foi dividido pela ucraniana Iryna Gerashchenko e pela australiana Eleanor Patterson, ambas com 1,95m. A brasileira Valdileia Martins se classificou para a final, mas não conseguiu competir por conta de uma lesão.
Já no lançamento de martelo masculino, o canadense Ethan Katzberg conquistou o ouro, em sua estreia nos Jogos Olímpicos. Ele foi campeão mundial na prova em 2023. A prata ficou com Bence Halasz, da Hungria. A Ucrânia subiu novamente ao pódio com o bronze, faturado por Mykhaylo Kokhan.
A FANTÁSTICA CONQUISTA DE NOAH LYLES
Noah Lyles chegou aos Jogos Olímpicos Paris 2024 sob os holofotes. Conquistou seu primeiro título mundial nos 100m um ano antes e prometia manter o reinado na pista do Stade de France. Porém, a concorrência para o americano não seria simples. Vários velocistas se mostravam credenciados a conquistar o ouro Olímpico.
As classificatórias colocaram Noah Lyles em xeque. O americano não venceu sua primeira bateria, com 10s04, atrás do britânico Louie Hinchliffe. Fez apenas o 12° tempo geral. Já nas semifinais, na tarde deste domingo, de novo Lyles ficou aquém das expectativas. Foi o segundo de sua bateria, com 9s83, atrás do jamaicano Seville Oblique. Chegou à final com o terceiro tempo, acima também de Kishane Thompson, outro velocista da Jamaica e sensação da temporada. Aos 23 anos, despontava como possível herdeiro de Usain Bolt.
Os grandes campeões, porém, são forjados nas finais. Noah Lyles conseguiu fazer aquilo que, em certo momento, parecia improvável naqueles longos 100m. O americano não largou bem, enquanto Kishane Thompson disparou na liderança da prova. Antes da linha de chegada, contudo, aconteceu a reviravolta. Lyles veio mais forte e, no photo finish, estava cinco milésimos à frente de Thompson.
É uma prova memorável dos 100m, para ser recontada por muito tempo. E com Lyles no alto do pódio. A prata de Kishane Thompson também tem grande valor, em sua estreia nos Jogos Olímpicos, mantendo a tradição jamaicana na distância. Já o bronze é a segunda medalha de Fred Kerley nos 100m dos Jogos Olímpicos, após a prata em Tóquio 2020. O antigo campeão Marcell Jacobs terminou em quinto, com 9s85, atrás também do sul-africano Akani Simbine, que estabeleceu o recorde nacional com 9s82.
Assessoria/Caminho Político
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