Caso a discriminação não cesse, o árbitro poderá, seguindo protocolo estabelecido pela Fifa, suspender temporariamente a partida e orientar que as duas equipes sigam para os vestiários, com novo aviso ao estádio, informando que o jogo poderá ser encerrado se os atos persistirem.
A terceira medida prevista é a do fim da partida se as advertências anteriores não surtirem efeito. Ele tomaria tal decisão após consultar as autoridades relacionadas ao evento e com a garantia de que o jogo possa terminar em segurança.
O gesto antirracismo faz parte da tolerância zero da Fifa com a discriminação e foi adotado após uma ampla consulta a atletas em atividade e a outros que já não jogam mais.
“O combate ao racismo é algo pelo qual nós precisamos lutar e fazer juntos. A implementação do gesto antirracismo no Mundial Feminino Sub-20, na Colômbia, é um primeiro passo vital para empoderar atletas em todo o mundo”, disse o presidente da Fifa, Gianni Infantino.
A ideia havia sido aprovada por unanimidade durante o 74º Congresso da Fifa, em maio de 2024, na Tailândia, e da qual participou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, que integra o Conselho da Fifa.
Em sua gestão na CBF, Ednaldo Rodrigues tem combatido com veemência o racismo e todas as outras discriminações presentes no futebol. Com ele na presidência, a CBF foi a primeira federação de futebol do mundo a estabelecer punições por racismo em seu Regulamento Geral de Competições.
O Mundial Feminino Sub-20, na Colômbia, começa neste sábado com quatro jogos. O Brasil faz sua estreia contra Fiji, às 20 horas (de Brasília), na cidade de Medellin.
Assessoria/Caminho Político
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