DEMOROU, MAS VOLTARAM, FILME ANTIGO: Professores da UFMT aprovam indicativo de greve para o primeiro semestre do ano
Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) aprovaram, nesta quinta-feira (14), a orientação nacional de começar uma greve no primeiro semestre deste ano. Agora, a decisão será levada para a reunião do Setor das Federais do Sindicato Nacional, marcada para a próxima semana (22), quando a categoria deverá chegar a uma data. O indicativo de greve, primeiramente, foi aprovado no 42º Congresso do Andes – Sindicato Nacional. Por isso, a entidade pediu que às seções sindicais de cada Estado debatam a questão a construção de uma greve ainda no primeiro semestre. Após debaterem a situação, os sindicalistas dos três campi (Cuiabá, Sinop e Araguaia), decidiram por 38 votos a 10 aprovar a greve.
A professora, Alair Silveira, defende que sem reajuste há anos e com a sinalização concreta de que não haverá em 2024, a greve será o melhor mecanismo para conseguirem o que querem.
“Não se pode cair na falácia de que o Governo não tem recursos, porque se não tivesse não trataria outras categorias de forma diferenciada, as chamadas exclusivas do Estado. Essas categorias conseguem suas reivindicações sempre pela sinalização da greve”, disse a docente.Já o professor, Breno Santos, defende que há vários motivos para a realização de uma greve. “Só a declaração dada pelo Rui Costa recentemente, de que só precisa fungar o cangote do servidor público para conseguir alguma coisa seria motivo de greve. Mas a mesa de negociação com o Governo não avança desde o ano passado. Além disso, o Governo deu uma orientação clara para que não haja manifestações para denunciar o golpe de 64. Além disso, se o ministro da Educação, Camilo Santana, que tem agenda toda semana com o setor privado não consegue sentar para negociar com o Andes-SN, o maior sindicato de professores da América Latina, o que a gente faz? É grave”, concluiu.
Assessoria/Caminho Político
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