Por trás dessa aparente prosperidade, esconde-se uma complexidade que impacta diretamente a saúde mental das pessoas e, por conseguinte, suas famílias. As redes sociais, embora proporcionem uma sensação de interconexão, frequentemente se tornam palcos para representações seletivas da vida, onde apenas o positivo é destacado ou até mesmo fantasiado. A necessidade de ostentar um status acima da realidade vivenciada pode resultar em uma desconexão entre a vida real e a representação virtual, gerando ansiedade e estresse que formam a base do pânico e da depressão . A saúde mental, nesse contexto, emerge como um termômetro, indicando não apenas o estado físico, mas também os efeitos do ambiente e das escolhas pessoais.
As redes sociais, embora proporcionem uma sensação de interconexão, tornam-se palcos para representações seletivas da vida, gerando ansiedade ao tentarmos atender a padrões inatingíveis, influenciados pela constante comparação e competição virtual. A saúde mental emerge como um termômetro, refletindo não apenas o estado físico, mas também os efeitos do ambiente e escolhas pessoais.
A atenção à saúde mental transcende a momentos de crises, tornando-se essencial em todos os relacionamentos, inclusive na busca por realizações profissionais. O Fórum Econômico Mundial destaca as habilidades socioemocionais como cruciais no desenvolvimento profissional.
Promover uma conversa honesta sobre saúde mental, incentivando a autenticidade online, é crucial para mitigar impactos negativos. Empresas e líderes reconhecem a importância da inteligência emocional no resultado empresarial e estão implementando políticas para equilibrar a vida real com a virtual. Sendo fortalecida por treinamentos específicos de desenvolvimento pessoal mais profundos, pois a saúde mental assume papel crítico na promoção da produtividade e inovação. Ela se torna o alicerce que sustenta equipes resilientes e fomenta ambientes de trabalho saudáveis.
O acesso a cuidados de saúde mental é crucial. O equilíbrio no uso da tecnologia é vital, assim como a criação de ambientes positivos em casa, no trabalho e na comunidade. Ter uma religião também trabalha fatores que contribuem para o bem estar, assim como exercícios regulares, meditação e descanso adequado. O autocuidado, muitas vezes subestimado, pode ser componente essencial da saúde mental, incorporando hábitos que promovam o equilíbrio emocional.
Gerenciar o estresse é vital. Definir metas significativas e buscar propósito nas atividades diárias proporcionam um sentido de realização. Compreender a pressão social online é crucial para construir comunidades solidárias e conscientes. Este compromisso com o autocuidado e o desenvolvimento pessoal representa uma jornada constante, vital para enfrentar as complexidades da vida moderna.
Por Lauro Henrique Santos, Diretor do Instituto da Paz e Mentor de Terapeutas em Cuiabá-MT.
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