O Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA) aplicou R$ 220,1 milhões em multas de crimes contra o meio ambiente, em 2023. O Batalhão, que atua diretamente no policiamento e fiscalização ambiental, também atendeu 1.100 casos de resgate a animais silvestres e apreendeu 538 kg de pescado irregular. Somente em 2023, o BPMPA atuou em 85 operações próprias e também em apoio à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e outras unidades especializadas da PMMT, como o Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) e a Força Tática.
Nessas ações, voltadas para fiscalização e identificação de áreas de degradação ambiental terrestre, foram realizados 606 autos de infrações e inspeções, 564 termos de apreensão, embargo e interdição, e 186 termos de destruição e inutilização de maquinários. O trabalho também resultou na apreensão de 8.410 m³ de madeiras irregulares, 77 maquinários pesados e 51 motosserras.
O comandante do Batalhão Ambiental, tenente-coronel Fagner Augusto do Nascimento, explicou que as ações da unidade especializada são voltadas para fiscalização e repressão a crimes contra natureza e que as equipes contam com recursos tecnológicos para identificar pontos de desmatamento irregular.
“As ações seguem uma agenda de proteção ao meio ambiente na qual atuamos de forma preventiva e repressiva contra os crimes ambientais, em especial os crimes contra a flora, em que recebemos os pontos de alerta de desmatamento via sistemas de monitoramento remoto, em todo o Estado, com prioridade onde há o maior número de focos de desmatamento com ou sem uso do fogo”, destacou o comandante.
Patrulhamento fluvial
Já no patrulhamento fluvial, as equipes do Batalhão Ambiental percorrem frequentemente os rios da bacia do Paraguai para fiscalizações de rotina, priorizando o trabalho preventivo e apreensões de materiais ilícitos, principalmente decorrentes da pesca predatória, em época de defeso da Piracema.
Ainda no ano passado, 538 quilos de pescado irregular foram apreendidos em flagrante, em ações próprias e em conjunto com a Sema-MT. Parte dos pescados que puderam ser aproveitados foram doados para instituições carentes. Ainda nestas ações, o Batalhão Ambiental apreendeu 304 redes, 45 tarrafas, 18 motores e oito embarcações.
“Também atuamos constantemente em defesa da fauna, contra o tráfico de animais silvestres e pesca predatória. Por meio do patrulhamento fluvial, retiramos equipamentos e apetrechos proibidos, fazemos bloqueios policiais em zonas de acesso a esses pontos pesqueiros, inibindo esse transporte ilegal de pescado, principalmente no período de defeso da Piracema", ressaltou o tenente-coronel Fagner.
O período da Piracema encerra no início de fevereiro.
Assessoria/Caminho Político
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