Não é somente adulto ou idoso que tem problemas nos rins. As crianças também desenvolvem a doença. Por isso é importante que os pais prestem atenção aos sinais de alerta do organismo da criança como infecção urinária; inchaço (edema) pelo corpo; pressão arterial aumentada; falta de ganho de peso e de crescimento; anemia crônica sem outra causa aparente e a presença de sangue ou espuma na urina. Qualquer alteração deve ser comunicada ao pediatra para que ele encaminhe ao nefrologista pediátrico para se dar o tratamento adequado. Para discutir esses assuntos, estamos organizando o XX Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica que acontecerá em Cuiabá entre os dias 1 e 4 de maio de 2024.O evento com o tema “ Do Prematuro ao Adolescente: Nefrologia na Era da Inteligência Artificial” trará 03 especialistas internacionais e 25 nacionais de várias partes do Brasil para discutir novos tratamentos, tecnologias, novas técnicas e diagnósticos de ponta na era da inteligência artificial na área de nefrologia infantil. As contribuições que são dadas neste congresso são fundamentais para os novos tratamentos em prematuros até adolescentes, visto que hoje um em cada 10 brasileiros tem problema nos rins e alguns descobrem em uma etapa tardia da doença.
A doença renal crônica (DRC) é definida como sendo a alteração da função dos rins e das vias urinárias por mais de três meses, não é uma doença exclusiva de adultos ou idosos e a cada dia acomete mais crianças.
A falta de cuidado com os rins leva à insuficiência no funcionamento deste que, quando grave, pode requerer diálise ou transplante. Em um país em que a cultura da doação de órgãos ainda encontra resistência, a prevenção é importantíssima desde cedo.
Emmanuela Bortoletto Santos dos Reis é médica Nefropediatra no Hospital Santa Rosa e professora na UNIVAG- CRM/ MT 6596 e RQE 300; 327.
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