Para melhorar desempenho e contribuir com a geração de renda das comunidades, 20 organizações indígenas participam de Oficina de Fortalecimento de Organizações de Base

Com o propósito de melhorar e se fortalecer cada vez mais, 20 organizações indígenas participaram da Oficina de Fortalecimento de Organizações de Base, promovida pelo Programa REM MT. Conceitos de contabilidade, legialação e administração foram ministrados em 3 dias de curso, para que as instituições continuem a produzir com qualidade e segurança jurídica. Organizações indígenas das 7 regionais de Mato Grosso – Vale do Guaporé, Noroeste, Cerrado, Pantanal, Xingu, Xavante, Médio Araguaia e Kayapó Norte – se inscreveram para integrar a capacitação, apoiada pelo Subprograma Territórios Indígenas (STI), do REM MT.
As organizações possuíam diversas dificuldades no desenvolvimento das atividades. Pensando no apoio e empoderamento das instituições, a profissional sênior do STI, Paula Vanucci, explica que o curso foi desenvolvido após um processo seletivo, que contou com a participação de 20 organizações indígenas.
“É um apoio onde as representações dessas organizações, como coordenadores, diretores, presidentes possam verificar as dificuldades que hoje vêm encontrando para manutenção da própria instituição. E para operacionalização também dos projetos quando eles concorrem”, explica.
Óleos, artesanato e outros produtos advindos da floresta são alguns dos artigos que essas associações trabalham. Segundo a administradora indigenista Rochele Fiorini, que faz parte da consultoria que ministra a oficina, a capacitação é essencial para que essas organizações indígenas desempenhem o melhor trabalho, que vai contribuir para a geração de renda daquela comunidade.
Por meio do curso, eles tiram as suas dúvidas, mantendo a regularização das atividades. “Essa oficina vem para fortalecer, para ajudar a captar recursos, buscar melhoria do seu trabalho. E, justamente, através desses projetos, estarem fortalecendo as suas comunidades e defendendo seus direitos indígenas”, pontua.
O primeiro secretário do Instituto Mundukuru, Odailson Mundukuru, relata que seu povo trabalha com a castanha do Brasil há mais de 15 anos. Eles vendem o produto para a Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer (Coopavan).
No intuito de melhorar a geração de renda do povo Mundukuru e continuar com a atividade, que completa quase duas décadas, Odailson finalizou o curso com muita satisfação. Ele comenta que teve como novo aprendizado a prestação de contas.
“Eu acredito que esse evento é importantíssimo para nós, principalmente para a diretoria da associação, que é um evento que vai fortalecer mesmo a nossa associação de base. É muito importante para que a gente possa seguir e administrar a nossa associação da melhor forma”, comenta.
Da região Leste Xingu, a secretária da Associação Indígena Khisetje, Lewayki Suyá, também coordena o projeto Juntos Combatemos o Fogo. Para se antenar mais em como fazer uma boa gestão, não pensou duas vezes em participar da oficina.
Diversas ideias surgiram para a execução do projeto, conta Lewayki. “Através desse projeto vamos adquirir equipamentos, reforma também da base da brigada, para que a gente possa estar oferecendo uma boa estrutura para a equipe que vai trabalhar como brigadista”, compartilhou.
Assessoria/Caminho político
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