O presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT) se reuniu nesta segunda-feira (27) com a interventora da Saúde municipal, Danielle Carmona, e cobrou, entre outros pontos, o pagamento dos incentivos e plantões que estão em atraso por parte da Prefeitura de Cuiabá. Incentivos são uma espécie de complemento salarial pago aos médicos da rede municipal que não estão sendo pagos desde agosto do ano passado. A intervenção que é resultante de denúncias feitas pelo sindicato de irregularidades praticadas pela gestão municipal de Cuiabá como o corte de mais de 200 vagas no concurso público para médicos da atenção secundária.
A representação então foi feita pelo Ministério Público Estadual ao Tribunal de Justiça para que houvesse a intervenção.
“É de suma importância que os pagamentos dos incentivos atrasados se realizem para que o Gabinete da Intervenção tenha credibilidade com os médicos, já que estes estão cansados de trabalhar e não receber do Município”, frisou Adeildo.
A Interventora apontou os desafios da gestão, a preocupação com a garantia de médicos para o preenchimento das escalas e com a moralização das contratações. Ela apresentou ao sindicato o edital para contratação direta de profissionais, publicado em 24 de março de 2023, e reafirmou seu compromisso com cumprimento das determinações da Justiça.
Ela também disse que vai verificar a viabilidade de pagamento dos incentivos atrasados, além de dar início aos procedimentos para que os médicos que já concursados tenham a oportunidade de mudar sua carga-horária.
O Sindicato se comprometeu a ajudar na publicidade da oferta de vagas temporárias, para que seja possível o preenchimento das escalas até que sejam convocados os médicos aprovados no concurso.
“O Sindicato se coloca a disposição para manter um diálogo permanente e ressaltou a importância dos trabalhados do Gabinete da Intervenção, já que existe muita expectativa da categoria, sobretudo para colocar fim a precarização das condições de trabalho e garantir o fim da pejotização exploratória da mão-de-obra médica e a dignidade dos profissionais no exercício da Medicina”, finalizou Adeildo.
Assessoria/Caminho Político
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