Embarcação naufragou logo após invasão do país liderada pelos EUA há vinte anos. Hoje, carcaça é ponto de encontro para piqueniques entre pescadores. De acordo com o ex-chefe de patrimônio de Basra, Qahtan al-Obeid, em março de 2003 "vários ataques" foram lançados no iate ao longo de vários dias. "Ele foi bombardeado pelo menos três vezes, mas nunca afundou", conta. Em fotos tiradas por um fotógrafo da AFP em 2003, o Al-Mansur ainda pode ser visto flutuando na água, com seus andares superiores carbonizados por um incêndio que começou devido ao bombardeio. Mas em junho daquele ano, o barco já começava a se inclinar. O fator decisivo teria sido quando os motores foram roubados. "Isso criou aberturas e a água entrou, fazendo com que ele perdesse o equilíbrio", disse Obeid.
No tumulto que se seguiu à queda de Saddam, o iate foi saqueado. Quase tudo foi removido, desde lustres e móveis até partes de sua estrutura de metal. Desde então, ele entrou em decadência. Embora alguns iraquianos defendam a preservação dos destroços, sucessivos governos não conseguiram alocar fundos para recuperá-los.
"Este iate é como uma joia preciosa, como uma obra-prima rara que se guarda em casa", disse Zahi Moussa, capitão naval que atua no ministério iraquiano dos transportes. "Nos entristece que esteja assim."
ip/cn (Reuters/AFP)Caminho Político
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