JBS Couros investe mais de R$ 200 mil em novo Centro de Pesquisa na Itália

Biomat, em Milão, vai analisar os impactos e benefícios ambientais na fabricação de produtos que usem como matéria-prima biomateriais e estabelecer parâmetros e melhores práticas de produção. A JBS Couros anunciou nesta terça-feira (29/3) um aporte de 40 mil euros (mais de R$ 200 mil na conversão corrente) para a criação de um Centro de Pesquisa que apoiará o desenvolvimento de conhecimento sobre a sustentabilidade de biomateriais – considerando o processo do início ao fim –, o Biomat em Milão, na Itália. A organização será gerenciada pela Spin 360, consultoria especializada em modelos de negócios sustentáveis. O objetivo da iniciativa é promover e consolidar estudos científicos aprofundados a respeito dos impactos ambientais na cadeia de valor de biomateriais – inclusive do couro – e estabelecer parâmetros e melhores práticas de produção. Com o investimento, a JBS Couros reforça o seu compromisso com a sustentabilidade de seus produtos e processos, ao se tornar uma das fundadoras do novo centro de pesquisa, estabelecendo estudos que forneçam bases de dados com informações mais precisas e que representem melhor os impactos relacionados à agropecuária no balanço final do produto.O anúncio do investimento da JBS Couros foi feito pelas duas empresas fundadoras do projeto, em um evento prévio à Asia Pacific Leather Fair (APLF), uma das principais feiras do setor, promovida em Dubai, nos Emirados Árabes. O gerente de Sustentabilidade da JBS Couros, Kim Sena, e o CEO da Spin 360, Federico Brugnoli, estiveram presentes na cerimônia.No pré-evento, a JBS Couros anunciou também que concluiu 36 novas Avaliações do Ciclo de Vida (Life Cycle Assessments – LCAs, em inglês), com 18 estudos em sua linha de produtos do mercado de mobília e 18 do automobilístico. As novas LCAs reforçam os resultados da primeira avaliação, realizada em 2020 em parceria com a Asiatan, que mostrou que o conceito produtivo do Kind Leather é comprovadamente eficiente – entre outros aspectos, pela sua contribuição na geração de valor agregado e sustentabilidade à cadeia de produção do couro, da qual resíduos se tornam matéria-prima para outros mercados, como o farmacêutico, em um contexto de economia circular. As análises consideraram todas as etapas de processamento do couro, da extração da matéria-prima até a entrega do produto ao cliente.“Investimos no conhecimento continuamente para garantir que a sustentabilidade seja considerada e aperfeiçoada nos processos produtivos do couro. O Kind Leather é mais que uma inovação em produto. É uma filosofia que promove o melhor aproveitamento de matérias-primas e recursos naturais”, destaca Sena. Em comparação com os indicadores ambientais da produção do couro convencional, o Kind Leather usa menos energia elétrica (até -62%), menos produtos químicos (até -40%), consome 62% menos água e gera menos resíduos ao longo da sua produção (até -93%). Informações no quadro a seguir. Assessoria/Caminho Político @caminhopolitico @cpweb 

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