Grupo de Apoio Terapêutico #Fale está de volta em setembro no Cine Teatro Cuiabá

Em razão da necessidade de ajuda psicológica que surgiu durante a pandemia, da procura diária por informações e pelo fato do mês de setembro ser dedicado à prevenção do suicídio, o Grupo de Apoio Terapêutico
#Fale decidiu retomar suas reuniões presenciais, em 14 e 28 de setembro, às 19h30, para ajudar homens e mulheres que sofrem com a depressão, transtorno de ansiedade ou qualquer tipo de transtorno que esteja desestabilizando as emoções. A ideia é ir retornando aos poucos, de 15 em 15 dias, atendendo gratuitamente à alta demanda de pessoas que têm procurado auxílio. Para Alan Barros, autor do livro Tenho Depressão. E agora? e um dos criadores do grupo, juntamente com a psicóloga Flávia Haddad, o retorno é importante, pois somos seres de troca tanto social, quanto presencial e sentimos a carência afetiva, do toque, do olho no olho e do acolhimento. “O objetivo do grupo é orientar as pessoas que têm depressão e/ou ansiedade, bem como suas famílias e amigos sobre a forma de enfrentar essas doenças emocionais. O fato das pessoas estarem parcialmente vacinadas, dá um pouco mais de segurança para nos reunirmos”, explica.
Ele também destaca que todos os protocolos de biossegurança serão seguidos e que os encontros só estão retornando de forma presencial graças às vacinas, que salvam vidas. Allan alerta que é de extrema importância o uso da máscara de proteção e do álcool em gel.
O grupo é inspirado nos alcoólicos e narcóticos anônimos e no trabalho que o Centro de Valorização da Vida (CVV) realiza. É bom salientar a importância dos grupos de apoio nas diversas fases da nossa vida, com confidencialidade, acolhimento terapêutico em um lugar seguro, no que diz respeito à exposição da história. O CVV e os Narcóticos Anônimos realizam escuta individualizada com grupos de apoio principalmente focados em suicídio.
“Particularmente, durante a pandemia, percebi pessoas impactadas emocionalmente, com sintomas que não apresentavam antes e que se depararam em desequilíbrio emocional. Apesar de não acreditar que as pessoas saíram em busca de psicólogos, a procura aumentou quando elas começaram a pensar mais na saúde mental, entender o papel dos especialistas no tratamento da saúde e do bem-estar. Não há dados específicos confiáveis sobre a saúde mental, que possam ser atribuídos à pandemia, porque é tudo muito recente. Também não há informações para se falar sobre o número de suicídios na pandemia, mas sabemos que houve aumento, pois os gatilhos como isolamento, desemprego, questão financeira e violência doméstica também cresceram”, finaliza Alan.
Assessoria/Equipe Yod/Caminho Político
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