GESTÃO PÚBLICA: Associação dos Gestores Governamentais completa 17 anos em defesa do fortalecimento da carreira

A AGGEMT é a única e legítima representante dos gestores governamentais do Estado de Mato Grosso, cuja carreira acaba de completar 20 anos.
A Associação dos Gestores Governamentais do Estado de Mato Grosso (AGGEMT) completa 17 anos neste dia 14 de janeiro de 2004, período em que a entidade trabalhou em defesa dos associados e do fortalecimento da carreira. Um dos fundadores e primeiro presidente da AGGEMT, o gestor governamental Paulo Fernandes lembra que a associação nasceu a partir de sugestão do colega Reinhard Ramminger (in memoriam). A ideia foi encampada e a partir daí executados todos os procedimentos legais de fundação da entidade.
Paulo assumiu a presidência da comissão provisória da AGGEMT e em seguida foi eleito presidente para o mandato de 2004/2005, sendo reeleito para o mandato de 2006/2007.
Logo nesses primeiros anos da associação foi possível conquistar importantes avanços para a carreira, como a melhoria da tabela salarial, que contribuiu para reduzir a perda de quadros.
“Outra ação importante, lá no início, foi a aprovação de uma nova lei da carreira, quando obtivemos avanços na resolução de inúmeros problemas no ingresso da carreira, como aproveitamento de tempo de serviço, enquadramento de serviço, enquadramento de classe para quem já tinha título e cumprimento de interstício para progressão entre as classes”, pontua o gestor.
Nessa lei também foram definidas regras claras para ingressos e progressões futuras, além das atribuições dos gestores governamentais. “Fizemos a divisão em duas áreas de atuação que é a elaboração de políticas públicas e a atuação em sistemas de gestão”.
Paulo Fernandes lembra também que teve a oportunidade de realizar o primeiro seminário da carreira com a participação da Regina Lunna, do Distrito Federal, para discutir as perspectivas da gestão governamental no Brasil.
“Ainda elaboramos um documento contendo ações realizadas pela carreira e proposta para a segunda gestão do governo de Blairo Maggi denominado contribuições dos gestores governamentais para o Estado de Mato Grosso, que foi entregue ao governador e aos principais secretários da área sistêmica da época”, acrescenta o ex-presidente da AGGEMT.
Estando junto ao governador e às secretarias da área sistêmica, e principalmente da Casa Civil, também foi possível conquistar novas alterações na tabela de progressão e valor da remuneração, com destaque para a redução das exigências de títulos.
Gestões seguintes
Após os dois mandatos de Paulo Fernandes, foram eleitos presidentes da AGGEMT os gestores Governamentais Luiz Antônio de Carvalho, Juracy Alves de Oliveira, Gisele Gurgel, Josiane Fátima de Andrade, Umbelino Carneiro Neves (dois mandatos) e Agno Vasconcelos, atual presidente.
“Neste momento, quero parabenizar a todos os colegas que dedicaram o seu tempo, esforço, ex-presidentes e diretores da associação, para nos representar nesses 17 anos de existência. A nossa entidade é a nossa força. Vamos em frente. Juntos somos mais fortes!”, afirma Agno Vasconcelos, destacando neste primeiro ano de mandato o empenho da diretoria, com apoio dos associados, em ações de visibilidade das entregas dos gestores governamentais para o Estado e das importantes contribuições da carreira para o desenvolvimento de Mato Grosso e condições de vida da população.
A carreira
A carreira de gestor governamental em Mato Grosso foi criada por meio da Lei nº 7.350, de 13 de dezembro do ano 2000, para desempenhar a formulação, a implantação e a avaliação de políticas públicas, além do assessoramento técnico, no campo da administração pública estadual.
Segundo a Lei, gestor governamental é o profissional apto a trabalhar nas áreas sistêmicas da administração estadual, capaz de analisar e avaliar as ações do setor público brasileiro, ter visão prospectiva, dimensão institucional, sensibilidade administrativa, habilidades gerenciais, dimensão ética e espírito crítico.
Sandra Carvalho/Caminho Político
@CaminhoPolitico

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