O deputado Giovani Cherini (PL-RS), que é um dos vice-líderes do governo, criticou a pauta defendida por partidos de oposição que, segundo ele, prioriza gastos sem se preocupar com as fontes de recursos. Oposição anuncia obstrução de votações na Câmara em defesa do auxílio de R$ 600. O deputado rejeitou, por exemplo, as propostas da oposição de taxar grandes fortunas para financiar o programa Renda Cidadã. “Por que não taxaram as grandes fortunas quando estavam no poder durante 14 anos? Não fizeram porque não era possível”, afirmou.
Em contraponto, Giovani Cherini pediu que a oposição ajude a votar a regulamentação do teto do funcionalismo público (PL 6726/16) e a extinção dos chamados “supersalários” no serviço público. “Se votarmos, dá para pagar o auxílio. Todo mundo tem que ganhar como está na Constituição”, declarou.
Cherini ainda sugeriu obter recursos com a reforma administrativa e com a venda de patrimônio público e de estatais que não dão resultado. “A oposição só se preocupa com os gastos, mas não com os recursos”, acusou.
Auxílio emergencial
O vice-líder do governo contestou as declarações de que a oposição era responsável pela aprovação do auxílio emergencial de R$ 600. “Quem aprovou o auxílio de R$ 600 foi a maioria, não a minoria”, refutou.
Segundo o deputado, a crise na economia é consequência das políticas de isolamento social, defendidas erroneamente pela própria oposição. “O governo fez muito pela economia e pela saúde. Estamos sofrendo as consequências dos que defenderam os erros da Organização Mundial de Saúde”, afirmou.
A oposição anunciou a obstrução das votações nesta terça-feira (6) até que seja votada a medida provisória que cria o auxílio emergencial residual (MP 1000/20). Deputados de oposição também defendem a ampliação do valor desse auxílio de R$ 300 para R$ 600.
Reportagem – Francisco Brandão
Edição – Pierre Triboli
Foto; Najara Araujo
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