
"A lacuna entre o que precisamos fazer e o que realmente está sendo feito aumenta a cada minuto. Efetivamente, perdemos mais dois anos cruciais devido à inação política", afirmam as ativistas.No encontro com Merkel, o grupo pretende dizer à chefe de governo que "ela terá que encarar a emergência climática, em especial porque a Alemanha agora detém a presidência do Conselho Europeu".
"A Europa tem a responsabilidade de agir", instaram, frisando que as nações da União Europeia (EU) e o Reino Unido foram responsáveis por cerca de 22% das "emissões globais acumulativas históricas". "É imoral que os países que menos contribuíram para causar o problema estejam sofrendo primeiro e mais."
No texto, elas prometem ainda entregar a Merkel uma carta aberta com 125 mil assinaturas, exigindo que os líderes da UE "parem de fingir que podemos resolver a crise climática e ecológica sem tratá-la como uma crise".
A carta exorta os governos a suspenderem todos os investimentos na exploração e extração de combustível fóssil, acabarem com os subsídios e "retirarem imediata e completamente os investimentos nos combustíveis fósseis".
"No Acordo de Paris, os líderes mundiais se comprometeram a manter o aumento da temperatura média global bem abaixo de 2 °C [em relação aos níveis pré-industriais], tendo 1,5 °C como meta. Nossas exigências demonstram o que esse compromisso significa. No entanto, isso é apenas o mínimo que precisa ser feito para cumprir essas promessas."
Ip/dpa/ots/cp
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