O setor de bares de restaurantes continua sendo um dos mais afetados pela pandemia do novo Coronavírus. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-MT) estava ciente de que a retomada seria lenta e estimava uma movimentação de 15% nos primeiros 15 dias, o que não representa quase nada, mas é o recomeço da retomada para os estabelecimentos. "Na capital o isolamento começou muito cedo e a retomada foi tardia. Grande parte do setor esteve fechada por 90 dias e muitos não conseguiram trabalhar com delivery. Por isso, era importante que ela acontecesse o quanto antes", destaca a presidente da Abrasel-MT, Lorenna Bezerra.
Ela ainda reforça que, embora os decretos tenham liberado para 50% de ocupação, o distanciamento entre mesas é necessário e restringe ainda mais o número de clientes.O setor voltou ao funcionamento no último dia 09 de junho, com base em dados técnico-científicos e indicadores que garantem a segurança necessária para o desenvolvimento das atividades, seguindo os cuidados primordiais para a preservação da saúde pública. O protocolo de biossegurança do decreto está de acordo com o que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde e pelo Ministério da Saúde.Ainda conforme Lorenna, tudo indica que nos próximos 2 meses os números deverão ser melhores, uma vez que o fornecimento de alimentação está dentro dos serviços considerados essenciais. "O consumidor está percebendo a segurança e o comprometimento dos restaurantes com o protocolo de biossegurança. É importante que as pessoas procurem restaurantes formais, pois esses já seguem rigorosas normas de segurança na manipulação de alimentos e inseriram outras medidas de segurança na área de atendimento, estendendo a clientes e fornecedores", explica ela.Com o toque de recolher instaurado pela prefeitura municipal, o período do jantar teve horário reduzido e as atividades precisam ser encerradas às 21h30, o que é considerado cedo para jantar, mas positivo para operações como lanchonetes, docerias, padarias e cafeterias, que puderam abrir mais cedo. Além disso, as empresas que conseguem trabalhar com delivery podem funcionar em tempo integral, ficando restrito o consumo no local ao horário das 11h às 15h e das 17h30 às 21h30, de terça a domingo."É importante deixar claro que o alimento não transmite a Covid-19 e que a responsabilidade e o cuidado agora têm que ser entre as pessoas para que possamos conciliar saúde e economia", finaliza Lorenna. Equipe YOD Comunicação/Caminho Político
Comentários
Postar um comentário