
Inspirada no livro Bagdá — O skatista, de Toni Brandão, o filme não conquistou somente o júri em Berlim. Em sua estreia no festival, o longa arrancou longos aplausos da plateia.
Esse foi o primeiro prêmio brasileiro na atual edição da Berlinale. O Brasil disputa ainda o Urso de Ouro com Todos os mortos, de Caetano Gotardo e Marco Dutra. Coprodução entre Brasil e França, o longa discute a herança da escravidão na virada do século 19.
Nesta edição, o Brasil veio forte também na mostra Panorama, a segunda mais importante do festival, representado pelos filmes Cidade pássaro, de Matias Mariani; Nardjes A., de Karim Aïnouz; O reflexo do lago, de Fernando Segtowick; e Vento Seco, de Daniel Nolasco. Participou ainda da mostra a coprodução entre Brasil, Argentina e Suíça Un Crimen Común, dirigida pelo argentino Francisco Márquez.
Na mostra Generation, além de Meu nome é Bagdá, o Brasil esteve presente com Rã, de Ana Flavia Cavalcanti e Julia Zakia; Alice Júnior, de Gil Baroni; e Irmã, de Luciana Mazeto e Vínicius Lopes. Também participou na seção Fórum, mais experimental, com dois títulos.
Neste ano, um brasileiro também foi escolhido para fazer parte do júri internacional festival. O cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho, autor de filmes aclamados pela crítica como Aquarius (2016) e Bacurau (2019), faz parte da equipe presidida pelo ator britânico Jeremy Irons.
Além de Mendonça Filho, compõem o grupo a diretora palestina Annemarie Jacir, a atriz argentina Bérénice Bejo, a produtora alemã Bettina Brokemper, o cineasta americano Kenneth Lonergan e o ator italiano Luca Marinelli.
CN/ots/cp
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