No caso da MT-320/MT-208, que engloba 188,2 km de rodovia na região do município de Alta Floresta, o contrato de concessão foi assinado em abril deste ano, durante evento no Palácio Paiaguás.
A iniciativa beneficia 112 mil pessoas dos municípios de Alta Floresta, Carlinda, Nova Canaã do Norte, Colíder e Nova Santa Helena, localizados na região norte do Estado. A empresa vencedora foi o Consórcio Via Brasil, mesmo grupo que detém a concessão do trecho da MT-100, entre os municípios de Alto Araguaia e Alto Taquari, na região sul do Estado.
Neste primeiro ano foram investidos mais de R$ 83 milhões na limpeza e recuperação do sistema de drenagem, dos sistemas elétricos e de iluminação, do pavimento, na sinalização da rodovia, entre outros serviços.
Já para 2020, a concessionária deve concluir estes serviços preliminares e adotar o sistema de pedágio, como foi o caso da MT-100, que teve entrega simbólica da primeira fase em novembro deste ano.
MT-100
A concessão da MT-100 prevê um total de 111,9 km, sendo que destes 91,4 km já foram totalmente recuperados. O trecho beneficia mais de 20 mil moradores dos municípios de Alto Araguaia e Alto Taquari, na região Sul do estado. O prazo da concessão é de 30 anos, sendo que em cinco anos os investimentos somarão R$ 205 milhões, podendo chegar a R$ 745 milhões ao longo dos 30 anos.A melhoria reduz em até 200 km a distância até o porto de Santos (SP), ideal para o escoamento da produção local. O secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira defendeu o modelo de concessão para que os motoristas possam trafegar com mais segurança.
“Hoje o que acontece é que nós asfaltamos e três ou quatro anos depois com o volume de carga que passa em nosso estado, você tem que fazer a manutenção. Quando se tem a rodovia sob concessão, a empresa é responsável por isso, em um ritmo muito mais rápido e frequente”, destacou o secretário.
Ainda conforme o gestor da Pasta, com as concessões Mato Grosso seguirá o exemplo de estados como São Paulo, que possui 100% de sua malha viária pavimentada.
“A manutenção é frequente, você não tem problemas com estas rodovias. Então nós precisamos ter coragem de fazer estas concessões aqui em Mato Grosso. As concessões são necessárias e urgentes. São investimentos grandiosos a longo prazo”, ressaltou Marcelo. Com as duas rodovias sob concessão, Mato Grosso passa a ter agora sete trechos administrados pela iniciativa privada.
Novas concessões
Para 2020, a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) pretende lançar outras sete novas concessões, totalizando mais de 1300km de estradas. Duas delas já tem lançamento de edital previstos para o início deste ano. No caso da MT-130, que liga Primavera do Leste a Paranatinga, serão 140,6 km de rodovia sob concessão. Já de Nova Olímpia a Tangará da Serra, serão 233,2 km.
As outras cinco concessões previstas para o próximo ano ainda estão em fase planejamento de estudo de viabilidade, são elas: MT-220, que liga Sinop a Tabaporá; MT-240/326, de Água Boa a Cocalinho; MT-020, de Paranatinga a Canarana; MT-010/246, de Cuiabá a Rosário Oeste e MT-100, de Barra do Garças a Alto Araguaia.
Julia Oviedo/Caminho Político
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