O Centro de Tecnologia da Informação é um dos investimentos da Instituição, visando dar suporte à implantação do inquérito eletrônico e integração junto ao sistema do Poder Judiciário. Caminhando para evolução, a Diretoria Geral da Polícia Judiciária Civil inaugurou na manhã desta segunda-feira (16.12), o Centro de Tecnologia da Informação. A cerimônia de abertura contou com a participação do Governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, e de outras autoridades. O novo espaço foi construído no prédio da Diretoria Polícia Civil, em Cuiabá, onde funcionará o setor de Tecnologia da Informação, que atenderá todas as unidades policiais do Estado. O Centro de Tecnologia funcionará com equipamentos modernos com maior capacidade de armazenamento de dados e servidores capacitados.
O Centro de Tecnologia da Informação é um dos investimentos promovidos pela Instituição, visando dar suporte à implantação do inquérito eletrônico e integração junto ao sistema do Poder Judiciária já existente, reunindo assim no mesmo ambiente físico todas as áreas de tecnologia da informação da Polícia Civil.Entre as funções oferecidas estão o sistema de cadastro de digitais, reconhecimento facial, central de intimações e gravação de oitivas, recursos estes que trarão como algumas das vantagens a segurança, agilidade e economia.
O investimento inicial para reforma do espaço no prédio da diretoria e para aquisição de equipamentos modernos com maior capacidade de armazenamento de informações e contratação de servidores foi de R$ 4,550 milhões. O recurso foi adquirido por meio do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado junto Ministério Público Estadual (MPE).
Na abertura do evento, o delegado geral, Mario Dermeval Aravechia de Resende, lembrou que foram dois anos de luta para realização do sonho de ver uma Polícia Civil tecnológica e conectada ao mundo no que há de mais moderno em investigação eletrônica.“Em 2017, inciamos os estudos e planejamentos modestos, que começaram a tomar corpo com visitas às Polícias Civis dos Distrito Federal de São Paulo e capitaneados por um investigador e um escrivão de polícia vimos que esse sonho era possível. Hoje temos um sistema caseiro, o Geia, que é referência nacional. O Tribunal de Justiça na eminência de usar o módulo criminal do PJE nos permitiu a realização de oficinas tenológicas, no sentido de efetuarmos o encaixe do nosso sistema ao sistema deles”, contou Resende.
O secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamente, disse que o ano foi o de muitos desafios em todo a Segurança Pública, e enalteceu o trabalho desenvolvido pela Polícia Civil, que buscou recursos para alcançar esse viés tecnológico.
“O inquérito eletrônico, em que seremos o primeiro estado do Brasil a fazer a integração com a PJE, do poder judiciário, onde o inquérito do seu nascedouro até sentença do processo na justiça, será todo digitalizado. Além de celeridade, a inovação traz grande economia, uma vez que para-se de trabalhar com papel, com transporte, garantindo mais confiança e agilidade nos processos”, disse.
O governador do estado, Mauro Mendes Ferreira, frisou que a Polícia Civil está alinhada ao pensamento do Governo de que a tecnológico tem que ser o maior aliado para o crescimento do estado, trazendo ganhos para todos.“O investimento em tecnologia traz maior eficiência aos trabalhos, uma vez que no ano que vem e nos próximos anos o nosso desafio será desburocratizar e simplificar e automatizar processos”, disse o governador.
Centro de Tecnologia da Informação
Conforme o coordenador de Tecnologia, investigador Fábio Arruda Goes Ferreira, o centro tecnológico foi idealizado diante da necessidade de integrar o sistema GEIA desenvolvido pela Polícia Civil, com o processo judicial eletrônico (PJE) do Poder Judiciário.
“Assim surgiu a ideia de ampliar o espaço, com novos programadores e novos profissionais para fazer a integração e os novos recursos do GEIA, como parte de inteligência artificial a parte de distribuição da parte das oitivas, parte da coleta biométrica”, disse.
Como a Polícia Civil não possuía uma TI própria, apenas pontos espalhados e dependia na Diretoria de Inteligencia, Diretoria de Execução Estratégica e da Academia de Polícia onde funcionava a Fábrica de Software, então foi sugerida a unificação, para melhor atender as necessidades do inquérito eletrônico e demais funcionalidades que virão junto ao GEIA.
“É a ampliação do Sistemas Corporativos da Polícia Civil. Para tanto, foi construído o centro visando abrigar as novas áreas de desenvolvimento, segurança, banco de dados e suporte”, destacou coordenador Fábio Goes.
As obras de reestruturação e instalação do Centro de Tenologia da Informação duraram cerca de três meses, e após a plena adaptação a Polícia Civil entrega o ambiente totalmente pronto para funcionamento das atividades, com 38 profissionais das áreas técnicas e específicas.
Assessoria/Caminho Político
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