A necessidade de descontingenciamento do Fundo Nacional do Idoso foi levantada, nesta terça-feira, em reunião da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa sobre prioridades relacionadas aos idosos. O pedido da reunião foi feito pela deputada Leandre (PV-PR).
Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Representante do governo diz que é preciso mudar a lógica do orçamento, que é pequeno
"De nada vai adiantar a gente começar a fazer campanha para as pessoas fazerem a doação para o fundo agora se lá na frente a gente não tiver essa disponibilidade de usar os recursos do fundo", disse ela.
"Nosso orçamento é muito pequeno, ele não atende às necessidades do crescimento do envelhecimento da nossa população e eu creio que, com a ajuda desta comissão, nós vamos trabalhar no novo orçamento de 2020".
O Brasil tem mais de 28 milhões de pessoas idosas, representando 13% da população do país. De acordo com o IBGE, esse percentual pode dobrar nas próximas décadas e, em 2060, 1 em cada 4 brasileiros terá mais de 65 anos.
O secretário Antônio Fernandes apresentou aos parlamentares o Programa Viver - Envelhecimento Ativo e Saudável. O objetivo do programa é levar equipamentos eletrônicos aos centros de convivência dos idosos dos municípios para incluir cidadãos com mais de 65 anos na era digital.
O secretário destacou ainda o baixo custo do programa para os municípios, sustentado por emendas parlamentares e parcerias.
"A prefeitura vai ofertar aquele estagiário jovem para ensinar os idosos o uso do celular, o uso da internet, o uso do Word. São programas simples, com custo zero, porque o município só vai entrar com a instalação do equipamento e a manutenção. A partir daí nós vamos buscar parcerias", explicou.
A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa deve continuar o diagnóstico sobre a situação dos idosos com uma audiência sobre planos de saúde na próxima semana.
Reportagem – Caroline César
Edição – Ana Chalub
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