Lei sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro e publicada hoje (11) no Diário Oficial da União institui o Julho Amarelo para combate às hepatites virais. De acordo com o texto, a campanha deve ser realizada anualmente em todo o território nacional. A lei teve origem no PL 3870/15, do deputado Marcos Reategui (PSD-AP).
Grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a hepatite é uma inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus ou pelo uso de remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.
O Ministério da Saúde alerta que as hepatites virais são doenças silenciosas, que nem sempre apresentam sintomas. Quando estes aparecem, podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda os vírus D e E, sendo que o último é mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil, segundo a pasta, são portadoras do vírus B ou C e não sabem.
“Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado, como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite”, destaca o ministério.
Julho
O mês faz referência ao Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais (28 de julho), instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2010 para alertar a sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce, da vacinação e do tratamento dessas doenças
Da Redação - MB
Com informações da Agência Brasil
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