A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (7), em caráter conclusivo, proposta que reconhece como manifestação da cultura nacional a Marcha de Resistência do Cavalo Crioulo do Rio Grande do Sul. O texto segue para o Senado.
O relator, deputado Capitão Augusto (PR-SP), defendeu a aprovação da proposta original – Projeto de Lei 6049/16 –, de autoria do Deputado Afonso Hamm (PP-RS).
Segundo o autor, o projeto celebra a tradição gaúcha e brasileira de amor aos cavalos. “A Marcha de Resistência é a prova mais antiga realizada pelo cavalo crioulo e também a primeira a ser realizada, praticamente sob os mesmos moldes, nos três países do Cone Sul”, explica Hamm.
A Marcha ocorreu primeiro no Uruguai, depois na Argentina, e após algumas experiências na década de 70 a Marcha é realizada, no final da década de 80, em Alegrete (RS) e, desde então, faz parte do calendário de provas da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), sendo realizada em diversos municípios do Rio Grande do Sul, como Bagé, Canguçu, Santa Maria, Dom Pedrito, Rosário do Sul, Santo Antônio da Patrulha, Uruguaiana e Jaguarão.
Beleza e rusticidade
Conhecido como “o pequeno grande cavalo das Américas”, o Crioulo é um equino caracterizado pela silhueta harmônica e pelo equilíbrio perfeito. Apesar da beleza e do temperamento dócil, sua rusticidade, facilidade de adaptação e resistência são algumas das características mais marcantes.
De acordo com a ABCCC, o crescimento da manada da raça no Brasil em 2015 atingiu 6,4%, registrando exemplares em todos os Estados brasileiros, totalizando 402.341 animais.
Reportagem – Murilo Souza
Edição – Roberto Seabra
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