"Ex-ministro que denunciou pressão para contrariar o Iphan quer atuar na Câmara em prol do RJ e da cultura"
O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero foi eleito pelo PPS do Rio de Janeiro com 50.533 votos. Ele tem 36 anos, é advogado e diplomata.
Calero foi notícia em 2016, quando denunciou ter sofrido pressão do então secretário de governo, Geddel Vieira Lima, para liberar um prédio condenado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Salvador (BA). À época, Calero e Geddel pediram demissão.
No Parlamento, ele diz que vai defender a união da bancada do Rio de Janeiro e promete trabalhar para tirar o estado da "maior crise da sua história". “A gente tem uma série de demandas, desde obras de infraestrutura que foram paralisadas nos últimos anos até manifestações culturais que precisam ser promovidas na cidade e no estado. A gente precisa trabalhar para que o desenvolvimento volte a acontecer”, afirma.
Na pauta de Calero estão ainda a educação e a cultura, “essenciais para que a gente possa ter um País reconstruído”. Ele também defende o combate à corrupção e a eficiência dos governos. “A próxima legislatura vai ter que criar mecanismos para que a corrupção seja combatida e a impunidade seja uma página virada na nossa história”, declara.
Ele destaca ainda que vai atuar para ter um Estado eficiente, que ofereça a seus cidadãos serviços de excelência na saúde, na educação, no transporte e na segurança pública. “A sensação que o brasileiro tem hoje é a de que ele paga imposto e não tem serviços de qualidade sendo fornecidos pelo Estado”.
Antes do ministério, Marcelo Calero foi secretário municipal de Cultura no Rio entre 2015 e 2016, na gestão do ex-prefeito Eduardo Paes.
Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Rachel Librelon
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