"Financiamento das políticas públicas preocupam novos presidentes de comissão"

As dificuldades no financiamento de políticas públicas e as principais prioridades para 2018 foram os temas mais citados pelos presidentes eleitos nesta terça-feira (3) nas comissões permanentes da Câmara dos Deputados.
O novo presidente da Comissão de Educação, deputado Danilo Cabral (PSB-PE), estabeleceu duas metas para este ano: a discussão sobre o financiamento da educação pública e os meios para cumprir o Plano Nacional da Educação (PNE). “Nenhuma das 20 metas foi alcançada”, afirmou.
Na presidência da Comissão de Seguridade Social e Família, o deputado Juscelino Filho (DEM-BA) destacou o Sistema Único de Saúde (SUS). “É um tema que estará sempre em debate, na busca da melhor qualidade no atendimento”, afirmou, lembrando ainda o alto custo da saúde no Brasil.

Na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, o novo presidente, deputado Dilceu Sperafico (PP-PR), disse que um dos objetivos será melhorar a renda e reduzir o endividamento do agricultor. Ele também quer discutir os conflitos no campo: “Existe muita terra, existe terra para todos”.
O novo presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, deputado José Stédile (PSB-RS), disse que pretende atuar junto a agências reguladoras na solução das queixas sobre telefonia, planos de saúde e tarifas de bagagem. “Vamos conversar com as agências para que medidas seja melhor discutidas antes de serem implementadas”, afirmou.
O deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), empossado na presidência da Comissão de Viação e Transportes, defendeu o debate sobre as concessões. “É óbvio que ninguém entra num leilão sem o objetivo de ter lucro, mas o lucro não pode ser o único objetivo”, afirmou. “A população está ansiosa por melhorias na infraestrutura do País.”
A deputada Marinha Raupp (PMDB-RO), presidente da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia, também destacou a necessidade de investimentos em infraestrutura e logística para integrar principalmente o Norte e o Nordeste. “Sabemos a importância da comissão na busca da redução das desigualdades regionais”, disse.
Presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, o deputado Laerte Bessa (PR-DF) afirmou que é necessário diminuir a violência no País e, em razão disso, defendeu o fortalecimento do recém-criado do Ministério da Segurança Pública. “Vamos fazer um trabalho para ajustar o ministério, para que seja prioritário nos próximos governos”, afirmou.
Da Redação - RM

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