Após o anúncio, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse não estar impressionado com as declarações dos líderes muçulmanos e insistiu que os palestinos reconheçam Jerusalém como a capital de Israel.
Reunião de emergência
Na abertura da cúpula, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que a decisão de Trump era um golpe contra a civilização muçulmana. "O incêndio iniciado com a decisão de Jerusalém queimará a região e o mundo. Não pode haver uma paz regional e global se uma solução para a questão da Palestina não for encontrada", destacou. Com a cúpula, a Turquia tenta ganhar espaço como um líder regional e clama para si a tarefa de unir a comunidade política muçulmana, que inclui os rivais regionais Arábia Saudita e Irã. E muito aliados dos EUA, como Egito, a própria Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos provavelmente não arriscarão seu relacionamento com Washington para condenar Israel. A OCI, formada por 57 países de maioria muçulmana, inclui desde sua fundação em 1969 os palestinos como membros plenos. Na cúpula de Istambul, estiveram representados por seus chefes de governo ou Estado potências regionais como Irã, Catar, Jordânia e Líbano. Outras, como Egito e Emirados Árabes, enviaram seus chanceleres. E a Arábia Saudita teve com emissário apenas o ministro para Assuntos Religiosos – um sinal claro aos vizinhos de que, no momento, tem pouco interesse na questão palestina.
CN/efe/lusa/rtr/cp
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