Santos ainda conta que em dois anos à frente da supervisão da Bienal, o que mais mudou com relação ao público foi o interesse. “Nós conseguimos perceber que a visitação hoje tem sido mais espontânea do que nos outros anos. E isso só nos mostra que a sociedade está cada vez mais se aproximando da arte, conhecendo e cobrando mais dela em nosso estado. Existe uma sede de cultura crescente nas pessoas à nossa volta”, justificou.
Obras
A exposição conta com várias produções artísticas como pintura, vídeos, desenhos, quadros, esculturas, tecelagem e instalações (montagens de estruturas em madeira). Estas últimas são a novidade deste ano, criadas pelo artista Wlademir Dias Pino, exclusivamente para a cidade de Cuiabá, em homenagem ao município, pois Pino viveu por um tempo aqui, em sua pré-adolescência e se considera cuiabano de coração.
A programação ainda conta com programas públicos, que são encontros realizados entre o artista e o público e servem para falar sobre o processo de criação e de confecçao das obras, a maneira como ele trabalha hoje, os materiais e a construção histórica.
Biblioteca
A biblioteca do local, que segundo Carlos, andava meio esquecida agora ganhou destaque, como ponto de encontro, que recebe as turmas escolares que estão chegando, e acolhe aquelas que estão saindo das visitas.
“Foi uma maneira que encontramos de promover não só as exposições, mas também as ações idealizadas pela biblioteca do Palácio da Instrução. Lá as crianças podem ler livros, brincar com fantoches e joguinhos de mesa e se divertir ainda mais durante o passeio. Funciona como uma espécie de ponto de encontro”, explicou o supervisor de ações educativas da Bienal em Mato Grosso, Carlos Santos.
LINA OBAID
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