A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou proposta que inclui, entre as obrigações de contratos públicos para grandes obras, a execução de planos de combate à exploração sexual.
O objetivo do texto é impedir a exploração sexual de crianças e adolescentes em bares e boates que costumam funcionar sem alvará próximo aos canteiros de obras.
Reprodução/TV Câmara
Erika Kokay: a empresa tem de ser parceira do Poder Público também no combate à exploração infantil
O Projeto de Lei 8042/14 foi apresentado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual, que inclui a alteração na Lei de Licitações (8.666/93).
Se o plano for descumprido, poderá haver rescisão do contrato e o impedimento de a empresa participar de licitações pelo prazo de cinco anos.
A relatora na comissão, deputada Erika Kokay (PT-DF), defendeu a aprovação da matéria. Ela argumentou que, embora a exploração sexual de crianças e adolescentes não seja praticada pela empresa contratada, a execução da obra pode aumentar o risco em algumas localidades.
“Não basta ser parceira do Poder Público apenas para aferir os lucros. A parceira privada deve contribuir com esse importante papel social de combate à exploração sexual”, frisou.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Marcelo Oliveira
Comentários
Postar um comentário