Três mulheres morreram, incluindo uma cidadã francesa, identificada como Julie Huynh, de 23 anos, informou o jornal local El Colombiano. Segundo o prefeito de Bogotá, Enrique Peñalosa, ela realizava trabalho social numa escola no sul da capital. Entre os feridos, há outra francesa, de 48 anos.
As demais vítimas foram identificadas como Ana María Gutiérrez, de 27 anos, e Lady Paola Jaimes, de 31 anos, ambas colombianas, segundo informou a Clínica del Country em comunicado. As duas chegaram a ser levadas ao hospital, que fica nas imediações, mas não resistiram aos ferimentos.
Após a explosão, autoridades ordenaram a evacuação do shopping, que reunia muitos clientes em decorrência do Dia dos Pais, comemorado neste domingo (18/06) na Colômbia. Policiais e ambulâncias foram enviados ao local, interditando também ruas no entorno do prédio.O presidente Juan Manuel Santos, que visitou o centro comercial na noite deste sábado, classificou o incidente como um "ato vil, cruel e covarde". Segundo ele, ainda não há "indicações claras" de quem plantou a bomba, mas disse que não descansará "até capturar os responsáveis".
A explosão foi condenada tanto pelos guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) – que no ano passado assinaram um acordo com o governo colombiano para dar fim ao conflito armado de mais de cinco décadas – como pelo Exército de Libertação Nacional (ELN), segundo maior grupo armado da Colômbia e que também negocia processos de paz com Bogotá.
O líder máximo das Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como Timochenko, expressou solidariedade às vítimas da explosão e advertiu que "tal ato só pode vir de quem quer fechar os caminhos da paz e da reconciliação".
O ELN, por sua vez, pediu uma investigação profunda do caso para que os responsáveis sejam identificados. "Condenamos o execrável acontecimento no centro comercial Andino", escreveu a guerrilha no Twitter, após ser apontada como possível culpada por alguns setores da sociedade.
EK/ap/afp/efe/lusa/ots
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