A diretora da Escola Municipal de Educação Básica (Emeb) Ranulpho Paes de Barros, Rosália Nascimento, relata que dos 1.300 alunos da unidade escolar, apenas os de faixa etária mais avançada acolhem bem à ideia e se adaptaram com facilidade.
“O publico formado por educandos do período matutino, que são mais jovens e pré-adolescentes, mantém resistência em não usar o celular na sala de aula, devido a idade e às mudanças pelas quais estão passando. Enquanto, por outro lado, os estudantes da noite, em sua maioria adultos, mostraram uma facilidade de adaptação à norma”, explicou.
Para o estudante Tiago Pascoal Rossin, a adaptação veio aos poucos e hoje já não usa mais o celular em sala de aula. “Agora eu chego na escola e já guardo os fones e o celular na mochila, virou um hábito”, disse.
Entretanto, o uso de celulares nas escolas não representa só pontos negativos, pois existem casos em que os estudantes utilizam a ferramenta tecnológica para a busca de conhecimento, conforme salienta a professora Nilvanil Borges da Silva.
“No ano passado, tive um grupo de alunas, do 6º ano, que tinham grupo de Whatsapp e elas o usavam para passar conteúdo se alguma delas faltava, por exemplo”, pontuou.
É de responsabilidade da direção escolar assegurar que os alunos fiquem a par da nova regra. Ações como fixação de cartazes, em locais visíveis, como as salas de aula, as bibliotecas e os demais espaços pedagógicos em questão.
Em outros ambientes das unidades escolares, os telefones e equipamentos devem permanecer no modo silencioso, desde que sejam usados com fins educacionais.
LINA OBAID
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