Relatório da reforma previdenciária deve ser votado na comissão especial no dia 2 de maio.
Antonio Augusto
Erika: o BPC é uma conquista da sociedade em prol da dignidade das pessoas com deficiência mais vulneráveis
A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência realiza nova audiência pública nesta quarta-feira (26) para discutir os impactos da reforma previdenciária nos direitos das pessoas com necessidades especiais.
O texto original da reforma da Previdência (PEC 287/16) aumenta a idade de acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) – direito assistencial pago às pessoas com deficiência e baixíssima renda – de 65 para 70 anos e desvincula o seu valor do salário mínimo.
O relator da reforma, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), no entanto, manteve a vinculação com o salário mínimo e aumentou a idade mínima de 65 para 68 anos.
Na semana passada, a deputados e convidados ouvidos pelo colegiado, elogiaram a decisão do relator.
“O Benefício de Prestação Continuada é fruto de uma emenda popular ao texto da Constituição, no sentido de incluir a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família”, explica a deputada Erika Kokay (PT-DF), que propôs a realização do debate desta quarta.
Debatedores
Foram convidados para discutir o assunto:
- o presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, Lenir Santos;
- a médica do Hospital Israelita Albert Einstein Ana Cláudia Brandão;
- o professor de Direito Constitucional da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Daniel Antônio de Moraes Sarmento;
- a procuradora regional da República Eugênia Augusta Gonzaga; e
- o secretário Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Marco Antônio Pellegrini.
A audiência será realizada no plenário 13 a partir das 15 horas.
Da Redação - ND
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