Diante do caos na Venezuela, o governo venezuelano e a oposição chegaram a um acordo na noite de sábado para trabalhar conjuntamente, com vista à recuperação da economia e ao combate à insegurança. As conversações foram mediadas pelo Vaticano e pela Unasul (União das Nações Sul-Americanas).
No entanto, a legenda Vontade Popular (VP), partido político fundado e liderado pelo opositor preso Leopoldo López, questionou neste domingo os acordos alcançados na mesa de diálogo e instou o Parlamento, de maioria opositora, a retomar o "julgamento político" contra o presidente Nicolás Maduro.
Por meio de um comunicado, o VP declarou que o processo de diálogo – no qual participam representantes do governo e da aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) – até agora foi "inoficioso" e não resolve "a principal aspiração do povo venezuelano: escolher um novo governo"."Conviver em paz"
Em sua conta no Twitter, Maduro publicou o texto completo dos acordos fechados entre as duas partes e pediu para lê-los e difundi-los.
Na declaração conjunta estipulada na reunião de sábado em Caracas, denominada "Conviver em paz", o governo e a oposição se comprometeram a "liderar uma grande mobilização nacional a favor da concórdia, do reconhecimento mútuo e da paz".
Neste sentido, o governo e a aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) fizeram um apelo para que essa declaração seja apoiada pelas forças políticas, instituições públicas, organizações sociais, veículos de comunicação, universidades, comunidades religiosas, centros educacionais e pela sociedade em geral.
CA/efe/afp
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