Há 30 anos, o Brasil realiza estudos científicos no continente, cujo objetivo é ampliar o conhecimento dos fenômenos naturais antárticos e sua repercussão no Brasil.
Proantar/Marinha do Brasil
A Antártida é detentora de 90% das reservas de gelo (90%) e de 70% da água doce (70%) do planeta
A importância do Programa Antártico Brasileiro será discutida na próxima terça-feira (5) na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara.
“A Antártica exerce um papel fundamental nos sistemas naturais globais, pois é o principal regulador térmico do Planeta, controla as circulações atmosféricas e oceânicas, influenciando o clima e as condições de vida na Terra”, explica o deputado Rodrigo Martins (PSB-PI), que pediu a realização do debate. Ele ressalta ainda que, nas últimas décadas, relevantes produções científicas que evidenciaram a sensibilidade da região polar austral às mudanças climáticas globais foram realizadas no continente, que o parlamentar chama de "laboratório natural".
Pesquisas brasileiras
“O Programa Antártico Brasileiro garante a presença da comunidade científica brasileira na Antártica desde o verão de 1982/83”, lembra Martins.
O programa apoia a execução de pesquisas que tenham por objetivo ampliar os conhecimentos dos fenômenos antárticos e suas influências sobre questões de relevância global e regional. Sua implementação logística está a cargo da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), vinculada ao Comando da Marinha (Ministério da Defesa).
Também são parceiros na execução do programa os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação; do Meio Ambiente; e das Relações Exteriores.
Debatedores
Foram convidados para discutir o assunto:
- o secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secirm), Contra Almirante Marcos Borges Sertã;
- o diretor científico do Centro Polar e Climático do Instituto de Geociência da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Jefferson Simões (confirmado);
- a professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Cristina Engel Alvarez; e
- o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Luiz Henrique Rosa.
A audiência será realizada no plenário 8 a partir das 15 horas.
Da Redação - ND
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