A organização extremista divulgou uma nota, através de sua agência de notícias (Aamaq), reivindicando a autoria do atentado e chamando o autor do ataque de um "guerreiro do Estado Islâmico".
Segundo o secretário do Interior da Baviera, Joachim Herrmann, há relatos de que o agressor teria gritado palavras em árabe – Allahu akbar (Deus é grande). Pelo que se sabe até o momento, ele agiu sozinho.
As investigações vão determinar se ele tinha contato com possíveis cúmplices e quais as suas motivações, afirmou o secretário. "Não vou participar de qualquer tipo de especulação", disse Herrmann à emissora ZDF.
Mais tarde, o secretário do Interior da Baviera afirmou que, até o momento, os investigadores não encontraram indícios de ligação entre o jovem afegão e grupos terroristas, como "Estado Islâmico".
Herrmann disse que não havia sinais de que o jovem tivesse se radicalizado. Conhecidos o descreveram como um muçulmano crente, sem aparência de fanático ou radical, disse o secretário. O jovem afegão seria uma pessoa calma e equilibrada, segundo as primeiras descrições. Ele frequentaria a mesquita principalmente em feriados religiosos.
O jovem que executou o ataque tinha 17 anos e era um refugiado vindo do Afeganistão. Ele chegou à Alemanha havia dois anos e recebeu refúgio como menor desacompanhado. Ele morou durante um tempo num abrigo em Ochsenfurt e, nas últimas semanas, morava com uma família.
DW
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