"Projeto prevê vistoria obrigatória do uso de água em prédios de órgãos públicos"

Tramita na Câmara projeto que torna obrigatório que órgãos públicos promovam vistoria periódica nos prédios que ocupem, de modo a viabilizar o controle do consumo de água e apurar a existência de eventuais desperdícios (PL 793/15). A proposta, do deputado Rômulo Gouveia (PSD-PB), também inclui no texto as entidades integrantes da Administração pública.
Gilmar Felix
Dep. Rômulo Gouveia
Rômulo Gouveia: é inadmissível que o Poder Público mantenha descaso com vazamentos e desperdício de água em edifícios sob sua responsabilidade
De acordo com o parlamentar, atualmente há falta de planejamento na utilização dos recursos naturais, sendo inadmissível que o Poder Público mantenha descaso com vazamentos e desperdício de água em edifícios sob sua responsabilidade.
“O Poder Público, como administrador dos recursos hídricos e força motriz das grandes mudanças sociais, deve ser o protagonista na adoção de medidas sustentáveis compatíveis com a nova realidade em que vive o País e o mundo”, defendeu Gouveia.
O texto estabelece critérios gerais para a realização obrigatória da Auto Vistoria de Consumo Predial de Água (AVCPA) e respectivo Relatório de Consumo Predial de Água (RCPA).
Dados coletados
Segundo o projeto, a AVCPA deverá coletar, minimamente, os seguintes dados:

  • indicador de consumo do período;
  • perda por vazamentos visíveis;
  • índice de perda por vazamentos visíveis;
  • perda por vazamentos invisíveis;
  • índice de perda por vazamentos invisíveis;
  • índice de vazamentos; e
  • procedimentos dos usuários do edifício quanto ao consumo de água.
Já o RCPA, segundo a proposta, deve conter todos os resultados da AVCPA, e considerar medidas de otimização do consumo e de redução do desperdício de água no edifício como campanhas educativas e de conscientização dos usuários; correção de vazamentos; substituição de sistemas convencionais por sistemas economizadores de água; entre outros procedimentos.
Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Newton Araújo

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