A secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável de Várzea Grande, Helen Farias Ferreira, esteve fiscalizando a entrada de resíduos sólidos no aterro sanitário da cidade localizado à margem esquerda da BR-070, KM 7, sentido Várzea Grande/Cáceres. Como explica, a destinação evoluiu muito na cidade nos últimos meses. Apenas resíduo do tipo domiciliar, coletado pela prefeitura, tem permissão para ser despejado no aterro controlado. “O papel de fiscalizar se as normas ambientais estão sendo cumpridas cabe a nossa Pasta. A secretaria de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana é a responsável pelo gerenciamento do aterro e está fazendo um trabalho sério. As melhorias avançam e modificam a ambiência do aterro conforme a legislação”, aponta a secretária.
Os resíduos do tipo hospitalar e perigosos são encaminhados para empresas que gerenciam esses materiais. Comércio e indústria que geram mais de 200 litros/dia têm de separar seletivamente o material e enviar às empresas recicladoras. “Tudo esse processo passou a ser obrigação de quem gera os resíduos. Antigamente, a prefeitura coletava tudo. O Município faz a coleta domiciliar dos resíduos. Por isso temos de ter consciência para reduzir o volume de material gerado e passar a separar em casa o que pode ser reaproveitado e destinar à reciclagem. Hoje temos um ponto de coleta seletiva instalado no Parque Ecológico Tanque do Fancho”, explica a secretária Helen.
Como explica a secretária Helen, o Município segue empenhando e sem medir esforços para cumprir a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a lei 12.305/2010. “Além das ações que já estão sendo executadas para dar fim ao ‘lixão’ que existia nesse local, uma vez que hoje temos recebimento de apenas resíduos do tipo domiciliar, cobertura diária dos materiais, captação de gases e tratamento de parte do chorume gerado, estamos integrados à Agência da Região Metropolitana, para juntos com Cuiabá, Santo Antônio de Leverger e Nossa Senhora do Livramento buscarmos soluções consorciadas para que em definitivo possamos resolver a problemática do resíduo sólido na região Metropolitana”.
A engenheira Agrícola e Ambiental, Raquel Souza, responsável pela operação do Aterro, lembra que há bem pouco tempo atrás o local podia ser resumido em um ponto de acúmulo descontrolado e atualmente, há um intenso trabalho de 8h diárias para reorganizar a área. “O material recepcionado é concentrado e coberto, não existe acúmulo a céu aberto e a entrada é permitida apenas ao resíduo tipo domiciliar”, atesta. Raquel frisa ainda que a secretaria de Meio Ambiente contribui para que a condução do aterro tenha a destinação correta. “Quando vem algum material que não é mais permitido, rastreamos até chegar à origem”.
A área total do aterro é 150 hectares. Raquel explica ainda que está em execução a construção de reservatório para retenção do chorume, espaço que será revestido em geomembrana PEAD (manta de liga plástica, elástica e flexível de alta densidade). “Quando tínhamos de fato um lixão, o chorume ia permeando o solo e agora ele será captado, assim como o lixo é compactado e coberto e realizada a captação de gases. Há de fato uma modificação para melhor. Estamos evoluindo na questão do tratamento e destinação dos resíduos sólidos em Várzea Grande”.
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