O presidente da Associação Brasileira de Criminalística, Bruno Telles, defendeu mudanças no modelo de segurança pública brasileiro, com autonomia para a perícia criminal. Ele acredita que o trabalho dos peritos ganhará eficiência com a autonomia prevista na PEC 325/09, em análise na Câmara dos Deputados.
Ele explicou que, hoje, no caso de um homicídio, o ciclo de investigação começa pela Polícia Militar, que constata o crime e chama a Polícia Civil. O delegado vai ao local, mas precisa voltar à delegacia para acionar a perícia criminal. "Isso leva em torno de duas horas em meia no Distrito Federal", calcula.
Telles participou de debate na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Violência Contra Jovens Negros e Pobres.
Reportagem - Noéli Nobre
Edição - Newton Araújo
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