"Justiça concede liminar ao PSDB para suspender propaganda do governo sobre ajuste fiscal‏."

Para o Líder em exercício do PSDB, Nilson Leitão (MT), a liminar concedida na tarde desta quarta-feira pela Justiça Federal que mandou retirar de veiculação publicidade sobre o ajuste fiscal e aumento nas contas de energia do governo federal é a prova cabal de que a presidente Dilma mente também na propaganda oficial.
“A presidente Dilma mente sobre o ajuste fiscal desde o início e usou dinheiro público para reproduzir essa mentira em todos os meios de comunicação. Ela cortou, sim, direitos dos trabalhadores e, ao contrário do que ela tentou martelar com a propaganda, as contas de energia elétrica não subiram por causa da seca simplesmente, mas pelas barbeiragens dela na gestão do setor. Essa liminar comprova o que temos dito sempre: que a presidente fez uma campanha eleitoral com mentiras e governa o país também com mentiras”, afirmou Leitão.
De acordo com ele, os recordes nos índices de reprovação da presidente mostram que os brasileiros já perceberam que foram enganados e vítimas das mentiras contadas pela presidente e pelo PT. “O país não vai mais cair na armadilha das propagandas do governo e do PT porque já sabe que elas são instrumentos para espalhar mentiras”, afirmou o Líder do PSDB.
A liminar foi concedida pelo juiz federal substituto Renato Coelho Borelli, da 20ª Vara Federal, em ação protocolada pelo PSDB. Em sua decisão, o juiz determinou que a União “retire toda e qualquer publicidade do governo federal de que trata as garantias trabalhistas e o sistema energético, seja por meio televisivo, radiofônico, impresso e virtual, sob pena de multa no valor de R$ 50 mil para cada dia que sobejar o prazo acima”.

Na ação, o PSDB argumentou que as publicidades sobre o ajuste fiscal e o reajuste nos preços da energia são enganosas, já que as Medidas Provisórias 664 e 665 suprimem direitos trabalhistas e previdenciários e o que o real motivo para aumento nas contas de energia não foram as fortes secas, como dizem as publicidades oficiais, mas o reflexo da redução dos investimentos e de erros na gestão do setor.

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