A propaganda televisiva da empesa "O Boticário" na campanha de sua linha "Egeo" feita para o Dia dos Namorados, que inclui casais homossexuais, está encontrando resistência. O deputado federal Victório Galli (PSC), vê a campanha como ofensiva, como um desrespeito à família. “Respeitar o ser humano, sim, mas aderir e apoiar comportamentos, ninguém é obrigado”, diz o deputado mato-grossense.
No vídeo, homens e mulheres aparecem se preparando para um encontro para o qual levarão, como presente, produtos da marca. Dos quatro casais que se encontram, dois são homossexuais: um de gays e outro de lésbicas. No início, o filme lança cenas intercaladas de homens e mulheres se preparando para comemorar o Dia dos Namorados, o que dá a entender que estes seriam os casais da campanha. Ao menos até encontrarem seus verdadeiros pares. "O Boticário está instigando as pessoas a buscarem prazeres com essa mídia, afrontando os princípios familiares e cristãos”, diz o deputado.
“É uma questão polêmica e preocupante. Jamais devemos impor uma religião, ou um estilo de vida ou comportamento para quem quer que seja. Mas estamos recebendo imposições, pois da forma como o tema vem sendo abordado estão impondo uma cultura gay a todos que sejam contra o comportamento homossexual, reforço, com este tipo de publicidade, está claro que estamos sendo obrigados a aderir a um tipo de comportamento”, diz Galli.
“O que dizer para uma criança? A orientação sexual deve ser uma prerrogativa dos pais, não de novelas ou empresas de publicidade ou mesmo do Governo", questiona o parlamentar. Segundo ele, para alguns, esta propaganda representa uma quebra de preconceitos e paradigmas, mas para outros, uma preocupação no que diz respeito à reengenharia social. “Muitos confundem a 'simples opinião' com o 'sentimento de ódio', muitos confundem 'desaprovação do comportamento homossexual' com 'ódio ao ser humano'. Temos que falar abertamente sobre o tema e desfazer mitos, derrubar argumentos mentirosos que visam ganhar a opinião pública. Estou pronto para o debate", disparou Galli.
Assessoria
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