BALOTELLI FICA EM 14º NO DECATLO OLÍMPICO COM SUA MELHOR MARCA PESSOAL: 8.213 PONTOS

José Fernando Ferreira Santana (Praia Clube-Exército-Futel-MG), o Balotelli, passou pelas dez provas do decatlo, sexta e sábado (2 e 3/8), nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, no Stade de France, e concluiu sua participação em 14º lugar, com 8.213 pontos, a melhor marca da carreira.
O campeão olímpico foi o norueguês Markus Rooth, com 8.796 pontos. A medalha de prata foi conquistada pelo alemão Leo Neugebauer (8.748 pontos) e a de bronze por Lindon Victor, de Granada (8.711). Balotelli - como é conhecido pela semelhança com o jogador de futebol italiano -, nasceu no dia 27 de março de 1999, na cidade de Pesqueira, no agreste pernambucano, e recebeu formação importante com o técnico Fernando Brito, em Recife. Hoje treina com Neílton Moura, em São Paulo, profissional com atuação relevante no desenvolvimento do decatleta nas últimas temporadas e treinador-chefe do Brasil em Paris.
Balotelli liderava o ranking nacional do decatlo de 2024 com 8.063 pontos, até então sua melhor marca pessoal, feita no Troféu Brasil de Atletismo, em São Paulo (28/6). É o quarto melhor decatleta do Brasil de todos os tempos, atrás de Carlos Chinin (8.393 pontos), Felipe dos Santos (8.364) e Luiz Alberto de Araújo (8.315).
No primeiro dia (2/8), Balotelli passou pelas cinco primeiras provas do decatlo com recorde pessoal nos 100 m – 10.66 (1.4) –, mais as disputas do salto em distância (7,24 m), do arremesso do peso (13,97 m), do salto em altura (1,93 m) e dos 400 m, com mais um recorde pessoal (48.78).
No segundo dia de disputas fez os 110 m com barreiras (14.00, 0.7), o lançamento do disco (42,86 m), o salto com vara (4,80 m) e o lançamento do dardo (70,58 m, melhor do ano), antes dos 1.500 m (4.49.73, melhor do ano), que fechou as provas combinadas.
Flávia Maria de Lima nos 800 metros, e Felipe Bardi, Erik Cardoso e Paulo André Camilo, nos 100 metros, não avançaram às semifinais de suas provas, realizadas na etapa de abertura do atletismo neste sábado (3/8) nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.
Flávia (FECAM/ASSERCAM-PR), que havia corrido a eliminatória na noite de sexta (2/8) com o melhor resultado da temporada (2:00.73), disputou a repescagem dos 800 metros logo pela manhã, em Paris, e ficou com a 5ª posição na sua série (2:01.64) – apenas as campeãs de cada bateria e as duas mais rápidas no geral passaram para a semifinal. "É uma sequência pesada, mas me senti bem na prova. Deixei abrir no começo, onde deu a diferença. Tentei me desenvolver durante a corrida, porque o corpo não respondeu no começo."
Nos 100 metros, Felipe Bardi (Sesi-SP) obteve o melhor resultado: foi o 4º da série, com 10.18 (0.6), e 32º no geral. Erik Cardoso (Sesi-SP) fez 10.35 (0.2) e foi o 51º, e Paulo André, com 10.46 (-0.3), terminou no 61º lugar na classificação final. Os três velocistas voltam ao Stade de France para o revezamento 4x100 m, que terá a eliminatória no dia 8 de agosto (quinta-feira), às 6h35, no horário de Brasília.
Bardi ainda poderia ter entrado na semifinal por tempo, mas seu resultado foi ultrapassado após a terceira bateria. "Claro que não torço contra ninguém, mas fiquei torcendo pelo meu resultado. Infelizmente, fiquei de fora. É só o começo, ainda tem o revezamento", disse o velocista. Erik também aposta na prova do 4x100 m. "Esperava ter corrido melhor, mas agora é descansar e me preparar física e mentalmente para próxima etapa".
Paulo André (CAES-ES) teve uma lesão no músculo posterior da coxa direita, sofrida na final dos 100 metros do Troféu Brasil, em 27 de junho. "Não estou feliz, óbvio, nenhum atleta espera se machucar um mês antes dos Jogos. Tive que passar por um processo grande de reabilitação, coloquei a sapatilha de novo não tem nem 15 dias. Isso não é desculpa, mas é complicado, não consegui efetuar minha corrida hoje."
Os melhores tempos das eliminatórias foram dos norte-americanos Kenneth Bednarek, com 9.97 (0.3) e Fred Kerley, também com 9.97 (0.2). Cinco dos qualificados correram abaixo dos 10 segundos.
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Assessoria/Caminho Político
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