Ativistas do clima borrifam tinta no Portão de Brandemburgo

Polícia prendeu 14 membros do grupo Die Letzte Generation suspeitos de borrifarem tinta no monumento de Berlim para protestar contra política ambiental do país. Grupo promete executar mais ações nos próximos dias. Ativistas ambientais borrifaram neste domingo (17/09) tinta laranja e amarela nas colunas do Portão de Brandemburgo, um dos principais monumentos de Berlim. Ao menos 14 pessoas foram detidas pela polícia alemã, por suspeita de danos ao patrimônio.
A ação foi executada pelo grupo Die Letzte Generation (A Última Geração), conhecido por protestos midiáticos e que cobra que o governo alemão tome medidas mais drásticas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, incluindo o fim do uso de todos os combustíveis fósseis até 2030 e a imposição de um limite geral de velocidade nas autoestradas.
No protesto no Portão de Brandemburgo, o grupo afirmou que foram usados extintores de incêndio para borrifar a tinta nas colunas do monumento, completado em 1791.
O grupo pretendia executar uma ação ainda maior, mas a polícia afirmou que conseguiu impedir que manifestantes subissem no monumento.
Os membros do Letzte Generation também convocaram mais protestos na capital alemã.“Não vamos parar nossos protestos”, declarou o grupo após a ação deste domingo. “Temos que abandonar o petróleo, o gás natural e o carvão até 2030, o mais tardar”.
O governo alemão tem como meta implementar até 2045 uma política econômica e social com impacto neutro no clima;
O prefeito de Berlim, o democrata-cristão Kai Wegner, condenou o protesto deste domingo. Ele disse que as autoridades da cidade apoiam "a liberdade de expressão e o debate justo sobre o nosso futuro", mas que "com estas ações, este grupo não está apenas prejudicando o histórico Portão de Brandemburgo, mas também o nosso discurso livre sobre o questões importantes do nosso tempo e futuro."
O que é Die Letzte Generation?
O grupo Die Letzte Generation foi fundado em 2021 após uma greve de fome de sete ativistas, o que rendeu um encontro com o hoje chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, na época candidato ao cargo pelo Partido Social-Democrata (SPD).
Argumentando que Scholz não colocou em prática as exigências que teriam sido acordadas, os manifestantes começaram com protestos mais intensos e seguidos a partir do começo de 2022, que incluíram atirar tinta em obras de artes famosas e ativistas se colando no asfalto de ruas, avenidas e pistas de aeroportos.
Em julho, alguns ativistas colaram as mãos na pista de diversos aeroportos da Alemanha, bloqueando pousos e decolagens por algumas horas.
Conforme o website da organização, o Letzte Generation tem grupos locais espalhados por mais de 60 cidades da Alemanha. Embora não se saiba ao certo quantos membros compõem o grupo, estima-se que o número seja de 1.200 integrantes ativos, de acordo com informações do jornal alemão Die Zeit.
Um relatório publicado em seu site aponta que o grupo recebeu em torno de 900 mil euros em doações em 2022 e gastou cerca de 535 mil. Os custos incluem aluguéis, carros, computadores e telefones celulares, além de materiais para protestos, como cola, papel e cartazes.
Entre as exigências dos integrantes estão a imposição de um limite de 100km/h nas rodovias alemãs – conhecidas como Autobahn, muitas delas não têm limite, o que aumenta os gastos de combustível – e também a instituição de um bilhete de transporte nacional mensal de 9 euros de forma permanente.
Membros do Die Letzte Generation também acusam o governo alemão de "impotência política" e tentam levar o clima e as mudanças climáticas ao topo da agenda social por meio de um conselho.
jps (ots)Caminho político
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