Câmara Municipal de Várzea Grande defende comerciantes da Couto Magalhães e pede que obras do BRT não ocorram na avenida

Os vereadores por Várzea Grande participaram da audiência pública, nessa terça-feira (22.08), a qual discutia o estudo de impacto de vizinhança das obras do BRT no município. A audiência foi marcada pela participação dos comerciantes os quais estão localizados na avenida Couto Magalhães. Eles desejam que as obras não ocorram na via, pois temem que seus empreendimentos sejam prejudicados. 
Os parlamentares várzea-grandenses também defendem que as obras não ocorram na Couto Magalhães. Conforme a primeira vice-presidente da Mesa Diretora, a vereadora Gisele Aparecida de Barros – Gisa Barros (UB), o Governo de Mato Grosso não fez a discussão necessária com a população.
“Essa obra não deve ser aceita da goela para baixo. O Governo de Mato Grosso não sabe a realidade da população. Já mataram a FEB, agora querem matar a Couto? Infelizmente, o que me parece é que o governo não conhece a realidade do nosso município”, relata Gisa Barros.
A vereadora Rosy Prado (UB) declara que a Couto Magalhães é o “coração” do comércio local. “Precisamos de avanços na avenida, porém não com o BRT. Dessa forma, vamos prejudicar esses empresários e os seus funcionários serão demitidos. Esse projeto não atende as necessidades da nossa população. Aqui não é um puxadinho de Cuiabá”, relata Prado.
O vereador Rogério de França Martins – Rogerinho da Dakar (PSDB) destaca que é engano que essa obra viabilize melhorias no comércio futuramente. “Esse projeto é bonito, mas não concordo com a entrada na Couto Magalhães. Essa avenida já sofre com a falta de estacionamento e esse sofrimento deve aumentar ainda mais, então esse projeto merece ser reavaliado. A maioria das pessoas que chegam de ônibus de Cuiabá vai para casa dormir, quem vai parar na Couto para fazer compras? Vocês não sabem a realidade do nosso município”, disse Dakar.
O empresário Guilherme Verdun critica as obras do BRT e disse que já teve um comércio fechado na avenida João Ponce de Arruda por conta das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). “Não aguentamos mais esse assunto. Vão crucificar empresários por mais uma obra faraônica. Quando tinha um hotel, época do VLT, vi clientes chegando com água perto do joelho. Não quero essa obra na Couto, pois eu já vi esse filme”, disse Verdun.
Durante o encontro, o secretário adjunto de Gestão e Planejamento Metropolitano do Governo de Mato Grosso, Rafael Detoni, apresentou as características e o plano de funcionamento do BRT. Serão implantados dois corredores, o primeiro ligando o Terminal André Maggi, em Várzea Grande, até o Terminal do CPA, e o segundo ligando o Terminal do Coxipó até o Centro de Cuiabá.
“O objetivo do empreendimento é melhorar o transporte coletivo, que é utilizado diariamente por 250 mil pessoas em Cuiabá e Várzea Grande. O empreendimento tem um impacto positivo. As pesquisas realizadas pelo Plano de Mobilidade Urbana mostram que o transporte público é mal avaliado e que quem o utiliza só o faz por não ter outra alternativa”, afirma Detoni, que presidiu a apresentação.
Participaram da audiência também os vereadores: Cleyton Nassarden Guerra – Sardinha (PTB); Ivan dos Santos (Solidariedade); Paulo Silva (Republicanos); Alessandro Moreira (PP); Enfermeiro Emerson (PP); Antônio Marques Ferreira Mendes – Vitamina (Republicanos); Denival Rodrigues Galibert – Sargento Galibert (UB).
Assessoria/Caminho político
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