SAÚDE MENTAL: Secretaria de Saúde inicia o Setembro Amarelo com sessões de auriculoterapia e reiki para os profissionais que atuam no CAPS 1

Ao longo do mês, haverá atividades internas nas unidades e também eventos voltados para toda a população.
A Secretaria Municipal de Saúde, através da Coordenadoria de Saúde Mental, iniciou na sexta-feira (3) as atividades alusivas ao Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio, com um café da manhã, seguido de práticas integrativas e complementares em saúde (PICS) oferecidos aos cerca de 30 servidores que atuam no Centro de Atenção Psicossocial - CAPS 1, localizado no bairro CPA 4.
A ação faz parte do projeto Cuidando do Cuidador, que visa dar um olhar humanizado não só para os usuários do Sistema Únicos de Saúde (SUS), mas também aos profissionais que tratam desses pacientes. “Este é um evento interno, cada unidade fará uma atividade e também teremos a programação externa, voltada a toda população”, explica a coordenadora de Saúde Mental da SMS, Roseli Batista.
Em parceria com o ambulatório PICS, recentemente inaugurado no Centro de Saúde do Grande Terceiro, três terapeutas foram até o CAPS 1 e fizeram sessões de reiki e de auriculoterapia. “Isso é tão bom para nós funcionários! É cuidado pra nós que cuidamos dos outros e precisamos desse olhar. Nossa, eu achei maravilhoso! E é algo diferente”, disse a enfermeira Vany Dias.
Ainda na campanha do Setembro Amarelo, o CAPS 1 irá recepcionar, no próximo dia 16, uma reunião com representantes de todas as unidades de saúde da regional Norte para discutir os fluxos de atendimento na atenção psicossocial. Já no dia 24 de setembro, haverá uma mobilização dos servidores junto à comunidade local, falando sobre a importância de cuidar da saúde mental e como ajudar pessoas que estão em sofrimento psíquico.
CAPS 1
Desde 2002 oferecendo tratamento a pacientes com transtorno mental severo, como bipolaridade, esquizofrenia, depressão profunda, ansiedade e ideação suicida, o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS 1 conta atualmente com mais de 370 pacientes ativos e, no geral, mais de 500 pessoas são atendidas em média, por mês.
Lá o tratamento é feito de forma multidisciplinar, por equipe composta por psiquiatra, psicólogo, enfermeiro, técnico de enfermagem, assistente social e educador físico. O paciente ainda tem acesso às práticas integrativas e complementares em saúde (PICS), como yoga e ticum, e também a atividades artísticas, como técnicas de arte e teatro.
O gerente da unidade, Élvio dos Anjos, explica que o atendimento é de porta aberta, ou seja, não precisa de encaminhamento. “O acolhimento é feito pela equipe multidisciplinar. Depois, o paciente passa para um atendimento especializado. O tratamento é transitório. Uma vez por semana, a equipe multidisciplinar se reúne para fazer estudos de caso, eles escrevem, conversam sobre os casos e definem de forma coletiva o tratamento ou mesmo se é o caso de alta. Em caso de alta, o paciente retorna para o atendimento ambulatorial na rede”, conta.
Assessoria/Caminho Político
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